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O governador Ricardo Coutinho (PSB) usou as cartas que tinha na manga e conseguiu acomodar aliados, incluindo o suplente Herv�zio Bezerra (PSB), que reassume o mandato e deve ser confirmado nesta sexta-feira como l�der do governo na Assembleia Legislativa. O retorno de Herv�zio foi poss�vel gra�as a uma engenharia pol�tica que beneficiou at� um advers�rio do governo, o deputado Francisco de Assis Quintans (DEM). Foi tamb�m a alternativa encontrada para suprir a vaga, rejeitada pelos deputados Adriano Galdino (PSB), Manoel Ludg�rio (PDT) e Ti�o Gomes (PSL).

Os deputados Manoel Ludg�rio e Antonio Mineral (PSDB) decidiram tirar licen�as sem vencimento. Com isso, permitiram a posse de Herv�zio, segundo suplente da coliga��o que os elegeu. Mas, carregaram junto o primeiro suplente Assis Quintans. Na pr�xima semana, Herv�zio e Quintans devem voltar ao plen�rio para participar das sess�es e das demais atividades parlamentares.

Mesmo com o prest�gio ostentado junto ao governador, Herv�zio Bezerra preferiu n�o se precipitar em rela��o � lideran�a na Assembleia Legislativa. Ele disse que a escolha do l�der � uma prerrogativa restrita de Ricardo Coutinho.

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O ex-governador Jos� Maranh�o voltou a se animar com o resultado da mais recente pesquisa que, a exemplo das anteriores, o coloca em primeiro lugar na prefer�ncia do eleitorado paraibano para disputar o Senado Federal. Maranh�o tem o dobro das inten��es de voto do segundo colocado, senador C�cero Lucena, na pesquisa do instituto M�ltipla, publicada pelo Sistema Arapuan de Comunica��o.

“Vejo com muita tranquilidade e humildade (os n�meros). Quando decidi ser candidato a deputado federal, o fiz dentro de uma conjuntura. Agora, a conjuntura � outra e devo reavaliar essa decis�o. Mas, s� o farei com apoio dos meu partido”, afirmou Maranh�o.

A cautela do ex-governador tem a ver com a resposta que o PMDB espera do PT. A vaga de senador est� aberta para indica��o de um petista, em troca do apoio � candidatura de Veneziano Vital ao Governo do Estado. Somente se a alian�a n�o vingar ou se o PT resolver n�o indicar o candidato a senador, Maranh�o entra no p�reo.

E, se entrar, entra com todo g�s.

O ex-deputado, ex-vice-governador e ex-secret�rio do governo Ricardo Coutinho (PSB), Jos� Lacerda Neto (DEM), vai coordenar a campanha do senador C�ssio Cunha Lima, pr�-candidato a governador pelo PSDB, no Sert�o. O engajamento de Lacerda foi confirmado na manh� de hoje por sua filha, vereadora Ra�ssa Lacerda (PSD), que tamb�m far� parte da coordena��o de campanha na Capital.

A participa��o de Lacerda na campanha era incerta at� pouco tempo, j� que ele deixou a Secretaria Estadual de Articula��o Pol�tica ap�s rompimento de sua filha com o atual governador. “Meu opai ficar� respons�vel pela coordena��o (da campanha) em suas bases, no Sert�o. Eu vou colaborar na Capital, onde atuo”, afirmou Ra�ssa, na C�mara Municipal.

Jos� Lacerda foi vice-governador de C�ssio Cunha Lima. Convocado para secret�rio de Ricardo Coutinho, deixou o cargo em solidariedade ao posicionamento da filha, mas manteve a amizade com o atual governador.

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O governador Ricardo Coutinho (PSB) voltou a ocupar espa�os na m�dia, na manh� de hoje, para provocar deputados que lhe fazem oposi��o e ainda disparar indiretas contra o PSDB e o senador C�ssio Cunha Lima, seu ex-aliado e principal advers�rio atual.

Na R�dio Correio, durante entrevista, Ricardo disse que foi o PSDB quem o perdeu e n�o o contr�rio, como costumam se gabar os tucanos. Ele tamb�m fez quest�o de lembrar que os servidores estaduais chegaram a fazer empr�stimos para receber o 13� sal�rio no passado, referindo-se � gest�o de C�ssio Cunha Lima. “Um absurdo, algu�m tomar empr�stimo para pagar a si pr�prio”, reclamou.

Na Granja Santana, em outra entrevista, Ricardo mandou recado para a oposi��o na Assembleia Legislativa. Disse que n�o tem medo de investiga��o e que os deputados podem criar “CPIs de caminh�o”, referindo-se � amea�a da oposi��o de apurar den�ncias de irregularidades no Hospital de Trauma.

Pelo jeito, resolveu mostrar as armas.

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O presidente estadual do PPS e vice-prefeito de Jo�o Pessoa, Nonato Bandeira, defendeu nesta quarta-feira (23) o nome do ex-prefeito da Capital, Luciano Agra (PEN), para ocupar a vaga de vice-governador na chapa encabe�ada pelo senador e pr�-candidato a governador, C�ssio Cunha Lima (PSDB). Foi durante entrevista no programa de r�dio Correio Debate, da 98 FM.

�Agra amplia e agrega o eleitorado que o PSDB n�o tem historicamente. Por tudo que ele fez pela Capital como prefeito e como servidor p�blico em mais de 40 anos. Basta andar pelas ruas e ver o carinho e a popularidade que ele tem. Jo�o Pessoa, tenho certeza, n�o abre m�o do nome de Luciano Agra�, declarou.

O vice-prefeito de Jo�o Pessoa apostou no bom senso do senador C�ssio Cunha Lima no momento de decidir os integrantes de sua chapa. �O hist�rico de C�ssio � de democracia, de ouvir as opini�es e quando ele assim proceder e analisar tamb�m as pesquisas qualitativas da grande Jo�o Pessoa ir� constatar que nenhum nome aparece melhor que o de Agra�.

Nonato enalteceu o presidente estadual do PSDB e deputado federal Ruy Carneiro, tamb�m cotado para a vaga de vice-governador na chapa de C�ssio, mas alertou que o momento � de desprendimento em nome de um projeto maior e sugeriu o tucano para coordenar a campanha de C�ssio no Estado ou disputar uma cadeira na Assembleia.

�Ele � uma pessoa de valor, faz um grande mandato, mas tem que ter em mente que o projeto � maior. Ele j� � do PSDB e se C�ssio ganhar, e acreditamos nisso, quem vai comandar a Para�ba � o PSDB. E se o pr�prio PSDB e Ruy est�o oferecendo uma disputa de Federal para C�cero Lucena deixar a vaga aberta do Senado por que Ruy tamb�m n�o disputa uma vaga de estadual?”, questionou.

Nonato justificou seu ponto de vista ao afirmar que na pol�tica atual, as chapas puro-sangue n�o s�o bem aceitas. �Ningu�m tem hegemonia para bancar chapa pura. Hoje, � um erro muito grande partir para essa pr�tica, tem que flexibilizar, inclusive por conta da geopol�tica paraibana�.

O presidente estadual do PPS tamb�m opinou sobre a disputa para o Senado. Para ele, os nomes do deputado federal Wellington Roberto (PR), do presidente estadual do PTB, Wilson Santiago, e do ex-deputado federal Leonardo Gadelha (PSC) s�o os mais competitivos na composi��o da chapa, pois representam o Sert�o da Para�ba. �Com Jo�o Pessoa e Campina Grande representados, � preciso um nome do Sert�o para a Senat�ria para compor geopoliticamente, pois as regi�es e os partidos precisam estar representados�, opinou.

Com Assessoria

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Quanto mais pressiona, mais o senador C�cero Lucena se distancia da vaga para disputar a reelei��o em outubro pr�ximo. A insist�ncia e intransig�ncia de C�cero levou o pr�-candidato a governador, C�ssio Cunha Lima, a endurecer o discurso e afirmar, com todas as letras, que n�o h� lugar para o tucano em sua chapa, cobrando uma posi��o final do PSDB sobre o assunto. “Ou ele ou eu. J� foi o tempo que t�nhamos hegemonia pol�tica para formar chapa partid�ria”, disparou C�ssio, durante entrevista ao programa Correio Debate, da R�dio Correio.

C�ssio teme que o risco de isolamento pol�tico, caso o PSDB insista em apresentar ao eleitorado uma chapa “puro sangue”, como se costuma nominar as composi��es feitas apenas com integrantes de um mesmo partido. “O senador C�cero tem o direito leg�timo de ser candidato, mas n�o vejo como algo vi�vel. � preciso que o partido analise quais s�o as possibilidades de disputa real para n�o correr o risco de ficar no isolamento”, sustentou.

Segundo o pr�-candidato a governador, � preciso que o PSDB decida entre seu projeto pol�tico e a candidatura do senador C�cero Lucena, prometendo acatar qualquer que seja a decis�o. “O PSDB vai decidir se quer uma candidatura a governador ou a senador. Se optar pela de senador, n�o tenho problema em continuar no Senado”, garantiu.

N�o � dif�cil prever qual ser� a op��o do PSDB.

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O deputado An�sio Maia sabe que demonstrar quando est� irritado e sabe mais ainda como irritar algu�m. Hoje, pela manh�, na Assembl�ia Legislativa, An�sio mostrou-se chateado pelo rumo da suposta alian�a PMDB/PT na Para�ba, a qual considera “fracassada”. Disse ainda que n�o v� “futuro” na candidatura do ex-prefeito Veneziano Vital do Rego ao Governo do Estado e lamentou que “infelizmente” o PT precisa do PMDB em n�vel nacional para fortalecer o projeto de reelei��o da presidente Dilma Roussef.

A declara��o provocou rea��o da bancada do PMDB. O deputado Gervasio Maia lamentou a postura do petista e classificou como “um tiro no pr�prio p�” a tentativa de An�sio Maia de prejudicar a alian�a entre PT e PMDB.

O deputado Tr�colli J�nior tamb�m n�o gostou, mas preferiu rebater com ironias as declara��es do colega de plen�rio. “Ai do PT se n�o fosse o PMDB”. Embora n�o tenha detalhado, Tr�colli lembrou que o PMDB � o principal aliado do Planalto hoje e, tamb�m na Para�ba, “deu a m�o” aos petistas nas duas �ltimas campanhas eleitorais.

E assim, bem ao estilo “entre tapas e beijos”, segue a rela��o de petistas com peemedebistas no Estado.

A Comiss�o de Or�amento e Controle da Execu��o Or�ament�ria da Assembleia Legislativa da Para�ba (ALPB), em reuni�o ordin�ria nesta quarta-feira (23), aprovou a data da realiza��o de audi�ncia p�blica para debater o processo de presta��o de contas do Governo Estadual, referente ao exerc�cio de 2011.

A audi�ncia ocorrer� no dia 14 de maio, �s 14h, no Plen�rio Deputado Jos� Mariz. Ainda durante a reuni�o da Comiss�o de Or�amento, tamb�m foram referendadas tr�s Medidas Provis�rias (MPs) do Poder Executivo.

“Ser�o convidados para a audi�ncia p�blica toda e qualquer pessoa interessada em debater a mat�ria, representantes de categorias e entidades de classe, bem como conselheiros e auditores do Tribunal de Contas do Estado, membros do Poder Judici�rio, o governador e membros do Poder Executivo. Vamos fazer uma audi�ncia rica em debates, assim como tem ocorrido na hist�ria desta Casa Legislativa”, disse o presidente da Comiss�o, o deputado Raniery Paulino (PMDB).

Medidas Provis�rias – Os deputados aprovaram, por unanimidade, a Medida Provis�ria (MP) 213/2013, do Governo do Estado, que promove altera��o em dispositivos da Lei Estadual 8.481/2008, que instituiu o programa Bolsa Atleta, do Governo do Estado.

A mat�ria tem o objetivo de estabelecer o apoio financeiro, entre um e cinco sal�rios m�nimos, para os atletas e t�cnicos de rendimento das modalidades ol�mpicas e paraol�mpicas, reconhecidas respectivamente pelo Comit� Ol�mpico Brasileiro e Comit� Paraol�mpico Brasileiro.

Reserva da Pol�cia Militar
Tamb�m por unanimidade, os deputados aprovaram a MP 214/2013, que promove altera��o em dispositivo da Lei 3.909/1977, que modifica a idade limite de perman�ncia de policiais militares na reserva remunerada. De acordo com o novo texto da legisla��o, para capit�o, l� e 2� tenentes e subtenente, a idade ser� de 64 anos; para 1� e 2� sargentos, 63 anos; e para 3� sargento, cabo e soldado, 62 anos.

A MP 214 tamb�m modificou dispositivo da Lei 9.353/2011, estabelecendo como crit�rio para ingresso no corpo volunt�rio de militares, denominado Guarda Militar da Reserva, o teste de aptid�o f�sica e exame de sanidade mental, ambos regulamentados por ato do Comandante da Pol�cia Militar da Para�ba.

Perd�o de d�vidas das motocicletas
Logo ap�s, os membros da Comiss�o aprovaram a MP 215/2013, que concede o perd�o de cr�ditos tribut�rios e multas constitu�das, relativos ao Imposto sobre Propriedade de Ve�culo Automotor (IPVA), e as taxas estaduais, vinculadas ao Detran-PB, bem como sobre o parcelamento destas taxas. A medida � exclusiva para os propriet�rios de motocicletas nacionais, com at� 150 cilindradas.

A Comiss�o aprovou a mat�ria com a inclus�o de duas emendas parlamentares, uma de An�sio Maia (PT) e outra de Gerv�sio Maia (PMDB). A primeira obriga o Estado a indenizar os propriet�rios que tiverem as motocicletas deterioradas durante o per�odo em que estiver parada no p�tio do Detran. J� a segunda assegura o direito de receber o ve�culo em perfeito estado de conserva��o, da mesma forma que estava quando foi apreendida.

Participaram da reuni�o da Comiss�o de Or�amento e Controle da Execu��o Or�ament�ria os deputados Raniery Paulino, Frei Anast�cio (PT), Caio Roberto (PR), Toinho do Sop�o (PEN), Lindolfo Pires (Democratas), Antonio Mineral (PSDB) e Jutay Menezes (PRB).

Assessoria