Cássio sugere debate mais efetivo sobre medidas de combate à seca

O Senador Cássio Cunha Lima (PSDB/PB) considera inadiável o debate sobre o semiárido e o bioma Caatinga na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. “Não só pela falta d’água, mas principalmente pela escassez de políticas focadas que se mostrem efetivas e impactem positivamente na vida das pessoas”, justificou Cássio, que nesta quinta feira (21) participa do evento Rio + 20 “Ações de Desenvolvimento Sustentável para o Combate a Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca”.
A questão da seca tem sido tratada pelo senador paraibano nos múltiplos espaços que ocupa  – plenário, ministérios e fóruns técnicos – desde que assumiu, em novembro, uma cadeira no Senado Federal. Como representante do Senado na Rio + 20, Cunha Lima aproveita para reforçar novamente suas críticas à falta de continuidade e convergência dos programas governamentais voltados para atender os problemas do semiárido nordestino: “Entra Governo e sai Governo e os problemas continuam os mesmos”. Cássio reafirmou sua defesa a favor de um Brasil com oportunidades distribuídas de modo a respeitar a desigualdade de necessidades.

Pós Rio+20

Cássio Cunha Lima acredita que o maior desafio agora, é ampliar o poder de visão das pessoas, para que encontrem o equilíbrio entre o alarmismo, a ingenuidade e a cidadania e que inscreve cada um no espaço oportuno da ação participativa. “Não haverá fracasso na Rio+20, assim como não haverá vitória. Quem cria essa expectativa termina desviando o objetivo deste encontro. Não sairemos daqui com soluções mágicas”, frisou Cássio.
De acordo com o Senador Cássio Cunha Lima, é preciso criar uma cultura para que haja, num primeiro momento, a informação necessária para que as pessoas possam exercer o direito de escolha, de forma consciente. Em parceria a esse movimento vem a ação de governança, que é responsabilidade política dos governos, como já aconteceu no caso da camada de ozônio.
Completa o senador Cássio: “devemos também encontrar espaço para o enfrentamento de questões como as desigualdades, a pobreza intergeracional e a importante participação das mulheres na sociedade. Precisamos nos ver como um planeta único, e não como um departamento dividido em Estados e Governos”, afirmou o parlamentar tucano. Ainda segundo Cássio Cunha Lima “o passo fundamental  é ajudar as pessoas a compreenderem seu próprio papel num mundo que tem recursos finitos. Esta é a tarefa desafiadora que se impõe em caráter permanente indo bem além da Rio + 20.

Assessoria

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