JOGADA DE MESTRE: Oposição tem nome capaz de derrubar favoritismo de João Azevedo na sucessão estadual de 2022

Bruno Cunha Lima (Imagem Reprodução/Portal Correio)

Um dos homens mais ricos da Europa, dono de uma das cervejarias mais famosas do mundo, vive de forma pacata na tranquila Amsterdã. Enquanto isso, na mesma cidade, um grupo de amigos que vive de pequenos golpes decide arriscar tudo em um plano aparentemente perfeito.
O enredo acima é do aclamado filme “Jogada de Mestre”, que tem como um dia protagonistas o ator Antony Hopikins e nada a ver com os fatos narrados logo abaixo neste artigo, a não ser a semelhante audácia de apostar no imprevisível, contrariando a lógica do momento. 
E a lógica do momento, na política paraibana,  não inclui a figura do jovem prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD). Pelo menos não.no processo da sucessão estadual de 2022. São muitas as razões. Uma delas, por ter sido eleito prefeito em outubro de 2020, estando portanto ainda no primeiro ano de gestão.
Outro empecilho para Bruno é ser “apadrinhado” do ex-prefeito Romero Rodrigues, ainda pré-candidato a governador e comandante do seu partido, o PSD. Se não bastasse, Bruno vive politicamente “à sombra” do primo e ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB), responsável por sua entrada na vida pública.

Lucas Ribeiro e o sonho de assumir Prefeitura de Campina Grande )Imagem Reprodução/Clickpb)

Mas, como toda moeda tem os dois lados, Bruno também reúne atributos para a missão de 2022. E não são poucos. Primeiro, tem uma gestão exitosa, apesar do pouco tempo. Tem também um nome limpo, componente indispensável nós dias atuais para qualquer candidato, e contaria de imediato com apoio de pelo menos metade dos oposicionistas. O restante poderia vir depois, por gravidade.
Bruno, para quem.não lembra, tem como vice o jovem Lucas Ribeiro, filho da senadora Daniella Ribeiro e sobrinho do deputado federal Aguinaldo Ribeiro, pré-candidato a senador na chapa do governador João Azevedo. Aguinaldo disputa a indicação, até agora, com o também deputado federal Efraim Filho (DEM).
Não precisa ser matemático para resolver uma equação “familiar” dessas. A família Ribeiro “ganharia” a prefeitura do segundo maior colégio eleitoral do Estado, sonho antigo do patriarca Enivaldo, em caso de eventual vitória de Bruno nas urnas
As vagas de vice e senador, na chapa oposicionista, ficariam livres para eventuais negociações que reaultassem em adesões de peso.
E alguém duvida do apoio de Cássio, Pedro, Ruy Carneiro e companhia ao projeto? A outra metade das oposições, que incluiria Ricardo Coutinho, Luciano Cartaxo e o PT,  ficaria no chamado eleitorado “flutuante”.
Em outras palavras, Bruno contaria com apoio do grupo Cunha Lima, incluindo Romero, do Grupo Ribeiro e com grandes possibilidades de, no mínimo, carregar metade da outra banda oposicionista.
Sem dúvidas, uma perspectiva bem melhor que a do momento. Resta saber se Bruno toparia o desafio.
Mas, que seria uma jogada de mestre dos adversários de.João Azevedo, isso seria.

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