Assembleia Legislativa deve julgar representação contra deputado acusado de abuso sexual

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O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa da Paraíba encaminhou para a apreciação da Mesa Diretora da Casa, nesta quarta-feira (24), o pedido de representação contra o deputado estadual Arnaldo Monteiro, do PSC, pela acusação de assédio moral e sexual movida pela professora do município de Esperança, Arly Oliveira e pelo empresário Ônio Emmanoel Lyra ainda no início do mês de agosto deste ano.

No despacho o Conselho de Ética está considerando que a prática pelo deputado de ato contrário ao decoro parlamentar ou que afete a dignidade do mandato estará sujeita às penalidades e ao processo disciplinar previsto no Código de Ética da Assembleia, no entanto, só será acatada a representação caso seja dado o aval da Mesa Diretora da Casa.

O presidente do Conselho de Ética da Assembleia Legislativa da Paraíba é o deputado estadual João Gonçalves.

ENTENDA

O casal acusa o parlamentar de tentativa de intimidação, envolvendo manutenção de emprego em troca de favores sexuais. Conforme a professora, o deputado Arnaldo Monteiro teria passado a assediá-la desde que teve conhecimento de seu relacionamento com o empresário Ônio Emmanuel, de quem seria desafeto por conta de denúncias que levaram a investigações por improbidade administrativa na gestão municipal onde, atualmente, o filho do parlamentar exerce o cargo de prefeito.

O caso foi denunciado à polícia. O casal também representou o deputado na executiva nacional do PSC Mulher, e também na Comissão da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil. Arnaldo, em nota, desmentiu as acusações e informou que entraria com uma representação criminal contra o empresário, mas, segundo Ônio, até agora ele não recebeu nenhuma notificação sobre um possível processo criminal.

No início de julho, a professora prestou depoimento à polícia sobre o caso e confirmou todas as acusações feitas pelo namorado contra o deputado esperancense.

Na ocaisão ela apresentou conversas no bate papo do facebook com o parlamentar que, conforme o namorado da professora, beiravam a pornografia. Para o empresário, o deputado tentou se aproveitar da fragilidade de alguém que sobrevive apenas com um salário mínimo para conseguir uma “escrava sexual”.

O delegado geral de Polícia Civil destinou uma delegada especialmente que acompanha os fatos e deve chamar o deputado para novos depoimentos.

Ônio também registrou um Boletim de Ocorrência pela agressão sofrida na sede do executivo municipal pelo irmão do parlamentar, que, segundo o empresário, teria incitado os funcionários a linchá-lo quando ele foi até o local para conversar sobre o assédio praticado pelo deputado Arnaldo Monteiro.

Com PBAgora

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