Câmara de Campina Grande interrompe receso para votar redução da tarifa de ônibus

Um clamor que nasceu nas ruas com o grito de mais de 20 mil manifestantes e ecoou na CMCG. Sob a pressão de milhares de estudantes, a Câmara Municipal de Campina Grande deve interromper o recesso parlamentar nesta quarta-feira (26) para votar o projeto de lei, enviado pelo prefeito Romero Rodrigues, que isenta do pagamento de Imposto Sobre Serviços (ISS) os serviços de transporte coletivo regular operado por ônibus em Campina Grande. Com a isenção, a PMCG quer garantir a diminuição do preço da tarifa de ônibus de R$ 2,20 para R$ 2,10 e o passe livre para os portadores de deficiência auditiva.

A sessão promete ser movimentada. Muitos estudantes insatisfeitos com o valor cobrado pela tarifa pública na cidade, e, reivindicando melhor qualidade no serviços as empresas concessionárias para operar o sistema, promete lotar as galerias da Casa. Eles já adiantaram que não querem apenas a redução dos 10 centavos da tarifa, mas qualidade no serviço, e ônibus suficientes para atender a demanda. Também vão aproveitar a sessão para ratificar a posição contraria ao projeto que a CMCG aprovou autorizando o prefeito Romero Rodrigues a implantar na cidade a chamada “Gestão Pactuada” dos serviços públicos.

A perspectiva é que os 23 vereadores convocados pelo presidente Nelson Gomes compareça a sessão.

Na mensagem aos vereadores, o chefe do Executivo campinense esclarece que, “assim como vem ocorrendo em todo o Brasil, os municípios, visando reduzir o custo das passagens de transporte coletivo, têm apenas reduzido as alíquotas de incidência do tributo nas passagens de transportes coletivos de 5% (cinco por cento) para 2% (dois por cento)”.

PB Agora

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