Câmara Municipal pode “desengavetar” CPI do Lixo para investigar empresa indicada por Livânia Farias e acusada de superfaturamento no Conde

Imagem: Reprodução Portal Correio

Vereadores de Oposição no Conde, com ajuda de colegas insatisfeitos da Situação, trabalham nos bastidores para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito “engavetada” desde 2017. A CPI do Lixo, como foi rotulada, é de autoria do vereador Malba de Jacumã e tem como alvo central a empresa Limpmax, contratada a peso de ouro pela prefeita socialista Márcia Lucena para execução do serviço de limpeza urbana da cidade.

Auditores do Tribunal de Contas e do Ministério Publico de Contas apontaram diversas irregularidades, desde a dispensa de licitação para contratação da empresa, passando pela execução dos contratos até um superfaturamento acima de R$ 355 mil somente em 2017, segundo relatório sobre a Prestação de Contas Anual emitido pelos profissionais do TCE.

Além do documento, pesa contra a gestão de Márcia Lucena o fato dessa empresa ter sido “indicada” pela ex-secretária Livânia Farias, presa na Operação Calvário assim como a prefeita do Conde que está momentaneamente livre graças a um habeas corpus.

Livânia e Márcia foram denunciadas à Justiça pelo Ministério Público como integrantes da Organização Criminosa comandada pelo ex-governador Ricardo Coutinho, acusada de desviar pelo menos R$ 134 milhões que deveriam ser aplicados na área de Saúde da Paraíba.

Além da Limpmax, chamou atenção do Ministério Público, conforme trecho do relatório acima, a presença de outra empresa na gestão do Conde. A Ibradhes foi contratada para oferecer cursos profissionalizantes â população.

Mais uma vez, com dispensa se licitação, superfaturamento e até “ligações familiares” nada republicanas, como diria o ex-governador Ricardo Coutinho.

Diante de um quadro tão negro, a professora Márcia Lucena tem feito “de tudo”, junto à sua base na Câmara Municipal, para manter a CPI do Lixo engavetada. Ela sabe que as investigações tendem a se transformar em pedido de cassação de seu mandato, além de chamar atenção para outras tantas irregularidades na gestão.

Enquanto isso, alguns vereadores falam até em reavaliação da prestação de contas, de 2017, já aprovadas na Câmara Municipal

Uma encruzilhada dessas em ano eleitoral, tem tudo para desaguar em prejuízos insanáveis.

O calvário continua.

Com informações do portal Condenews

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