Daniella Ribeiro, o sorvete às custas do contribuinte e a defesa do pai “coruja”

Imagem da Internet

Muito natural Enivaldo Ribeiro defender a filha das críticas de adversários e de setores da Imprensa paraibana,  no gélido episódio do sorvete.

O que não entendi foi a justificativa do vice-prefeito de.Campina Grande para “tomar as dores” da senadora. Primeiro, Enivaldo disse que a filha faz “um belo trabalho no Senado, onde é líder do seu partido, trazendo inclusive a Caixa Econômica para Campina Grande”. Como se isso fosse uma iniciativa do outro mundo, capaz de justificar o mandato outorgado pelos paraibanos.

Em seguida, o “pai coruja” cometeu outro grave erro, ao tentar minimizar a gravidade da atitude que a própria filha reconheceu como errada e recuou no.pedido de ressarcimento. Usar dinheiro publico em benefício próprio não é bobagem, muito menos partindo de uma senadora da Republica. Independente do valor e do benefício alcançado.

Por analogia: se um parlamentar pede ressarcimento de R$ 17,00 da compra de um sorvete, certamente não abre mão de cobrar devolução de um valor maior empregado em outra coisa “mais saborosa”.

Pelo que andou dizendo, Enivaldo teria ficado furioso mais pelo valor que pelo erro da filha. Em áudio publicado no portal paraibaja, o homem “soltou os cachorros” em cima dos que ousaram se opor à iniciativa da filha em nome da moralidade pública. Mandou “se danar” e reconheceu que só não usou termos mais pesados porque o cenário não permitia.

Tudo em nome da filha.

Será que o cacique do PP teria a mesma reação se o episódio envolvesse José Maranhão ou Veneziano Vital do Rego?

Perguntar não ofende.

 

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