Ex-vendedor de balas e amendoim ameaça hegemonia de aligarquias em Campina Grande

Imagem da Internet

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Na sessão de posse como presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Adriano Galdino (PSB) fez questão de lembrar a infância pobre, quando foi obrigado a vender balas e amendoim para sobreviver e ajudar no sustento da família, na pequena cidade de Pocinhos. Galdino deu lição de vida a muitos que chegaram à Assembleia Legislativa ou ocupam outros cargos importantes e passaram uma borracha no passado, se gabando apenas da situação privilegiada que hoje ostentam.

O perfil realista e sincero pode ajudar o deputado a realizar outros sonhos. Indicado pelo PSB para disputar a Prefeitura Municipal de Campina Grande, em outubro próximo, o ex-vendedor ambulante ameaça a hegemonia das oligarquias que controlam a política campinense há décadas. Com o discurso simples, muitas vezes até simplório, Galdino tem recebido apoios importantes por onde passa, fato que atesta a boa receptividade de sua candidatura.

Não por acaso, o governador Ricardo Coutinho o liberou para iniciar o embate com os prováveis adversários, incluindo o ex-prefeito Veneziano Vital do Rego, ainda aliado do Palácio da Redenção. “O trabalho vai combater as oligarquias e tirar Campina Grande do atraso”, disparou Galdino.

O discurso já emplacou em várias eleições, na Paraíba e em outros Estados. Portanto, não será surpresa se surtir efeito com Galdino. O próprio deputado tem procurado alinhá-lo à sua imagem de homem simples, mas incisivo na hora de defender os interesses dos mais pobres.

Quem subestimar o potencial do político pocinhense pode incorrer em erro grave.

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