Guilherme Almeida revela razões de seu rompimento com Veneziano Vital do Rego

O deputado Guilherme Almeida lutou o quanto pode para ter o apoio do prefeito Veneziano Vital do Rego eleição para prefeito de Campina Grande. Foi aliado de primeira hora e “engoliu muitos sapos” antes de decidir se candidatar em faixa própria, com aval apenas do seu partido, o PSC. Encerrado o primeiro turno, Guilherme ficou de fora da etapa final e saiu magoado.

Antes de anunciar quem apoiaria no segundo turno, o deputado teve uma conversa demorada com Veneziano e Vitalzinho, de quem cobrou espaço para concorrer à reeleição em 2014. A única garantia que teve foi que o grupo não abandonaria os aliados.

Guilherme almeida achou pouco. Afinal de contas, uma garantia “genérica” não significa muita coisa. E a definição de abandono pode ter várias interpretações. Além disso, entre os “outros” que mereceriam o apoio do prefeito e seu bloco estariam duas pré-candidatas à Assembleia Legislativa privilegiadas: a Primeira Dama Ana Cláudia Vital do Rego e a médica Tatiana Medeiros. Isso mesmo, caso fosse derrotada, a candidata do PMDB disputaria um mandato de deputada estadual.

Num cenário desses, Guilherme teria que se contentar com “as sobras”. Por isso, resolveu dialogar com os até então adversários. Foi do grupo Cunha Lima que Guilherme recebeu garantias de apoio em 2014. Mesmo que Romero Rodrigues não fosse eleito. A preço de hoje, o deputada estadual do PSC tanto pode disputar a reeleição como tentar uma vaga na Câmara dos Deputados. Deve contar com o espólio de Romero Rodrigues. Ou pelo menos parte dele.

 

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