Mesmo não sendo ainda candidato, Cássio avança sobre espaços que deveriam ser das oposições

cassio

Se não estou enganado, foi o ex-governador José Maranhão (PMDB) quem fez um alerta desse tipo, ano passado. Do alto de sua experiência política, com mais de 50 anos de vida pública, Maranhão avisou aos seus comandados peemedebistas que talvez não fosse uma boa estratégia ficar alimentando a idéia e apostando num eventual rompimento entre o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e o governador Ricardo Coutinho (PSB).

O ex-governador, na ocasião, deixou claro que não acredita nessa hipótese, mas disse que o problema principal seria a perda de espaços pelas oposições, principalmente pelo PMDB. Foi a partir daí que o partido decidiu por, literalmente, o “pé na estrada”, promovendo seminários e encontros nos quatro cantos da Paraíba para massificar a pré-candidatura de Veneziano Vital do Rego ao Governo do Estado em 2014.

Maranhão tinha razão. Tanto que hoje, mesmo não sendo ainda  candidato, Cássio já é visto e tratado como dono de parte dos espaços das oposições. E mesmo que decida manter apoio a Ricardo Coutinho, dificilmente os oposicionistas terão de volta essa fatia do eleitorado. Pelo menos não de forma integral.

E se Cássio for candidato, certamente atrairá uma parcela ainda maior do eleitorado das oposições. Mesmo sendo oriundo do grupo governista.

Como se pode ver, as oposições pegaram “o bonde errado” e não será fácil reverter a situação até outubro do ano que vem.

 

 

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