No comando do Solidariedade, Manoel Júnior mira sucessão municipal de 2020 e trabalha para ter apoio de Cartaxo

Imagem da Internet

Mesmo com uma gestão bem avaliada, o prefeito Luciano Cartaxo (PV) não conseguiu, até gora, “construir” um nome eleitoralmente viável para disputar a sucessão municipal de 2020. E o fracasso de aliados nas urnas, este ano, ampliou a preocupação no Paço Municipal. E Cartaxo resolveu agir. Passou uma “borracha” nas “turbulências” com Manoel Júnior, chegando ao ponto de abrir caminho para o vice ocupar sua cadeira, mesmo que temporariamente. Era a “senha” que faltava.

No comando do Solidariedade, mudança que provocou a saída do deputado estadual Bruno Cunha Lima, Manoel Júnior entendeu o recado e, de imediato, “caiu em campo” buscando viabilizar um projeto comum com o Partido Verde, dos irmãos gêmeos. Claro que o representante de Pedras de Fogo ficou satisfeito em assumir, mesmo que por nove dias, a Prefeitura de João Pessoa. Mas, não ficou só nisso. O gesto de Cartaxo foi interpretado como prova de desprendimento, pelo retorno do vice, mas também como abertura de espaço para uma eventual candidatura de Júnior à prefeito da Capital.

Não por acaso, o ex-emedebista “deu a largada” numa corrida alucinada em busca de apoios, mesmo faltando quase dois anos para as eleições municipais. E não se incomodou de “inverter papéis” em sua empreitada. Investido no cargo de prefeito, ele fez questão de visitar o secretário Durval Ferreira. Pura cortesia, claro que não. Embora os dois neguem, há informações de que Júnior teria convidado Durval para se filiar ao SD. Mais que isso, teria garantido ao pepista a presidência do diretório municipal de João Pessoa.

Por enquanto, o convite deve ser mantido em sigilo. Mas, não é segredo para ninguém que o ex-presidente da Câmara Municipal anda insatisfeito com o partido da família Ribeiro. O deputado federal Aguinaldo Ribeiro estaria sendo responsabilizado pelo naufrágio do projeto de Durval de chegar á Assembleia Legislativa ou à Câmara Federal. Portanto, não será surpresa se, mais a frente, o secretário e o vice estiverem “comungando da mesma religião”.

E, de agora em diante, segundo assessores, a agenda de Manoel Júnior será essencialmente política. A parte administrativa continuará com Cartaxo, de fato e de direito. Se a operação vai dar certo, ninguém sabe. De qualquer maneira, para quem não tinha alternativa, a decisão do atual prefeito já lhe rendeu bons dividendos eleitorais.

Por enquanto,

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