O dilema de Tavinho Santos

O vereador Tavinho Santos conhece como ninguém a condição de suplente. Já ficou por duas vezes nessa situação, embora tenha assumido o mandato em ambas. Mas, assumir o mandato como suplente tem seu preço, como tudo na vida. E Tavinho ficou, durante esse tempo, na dependência do prefeito de plantão. Em 2000, era Cícero Lucena. Em 2008, Ricardo Coutinho.

Nas duas ocasiões, Santos ficou na dependência do humor desses dois políticos. Deixou de tomar muitas posições para não desagradá-los. Como qualquer outro faria em seu lugar, justiça se faça. Suplente nada mais é que um substituto eventual. E quando assume a vaga por favor, sabe que fica devendo.

Pois bem, é esse dilema que Tavinho enfrenta agora. Se aceitar a vaga de vice de José Maranhão, Cícero Lucena ou qualquer outro nome, terá que abdicar da disputa proporcional. E apoiar outro candidato. Ele já tem até o escolhido: seu irmão, Carlos Santos. Um cidadão de bem, mas sem o cacife político-eleitoral do irmão. E transferência de voto, todos sabem, não é coisa fácil.

Tavinho pode se dar muito bem na nova empreitada. Se vencer a disputa majoria e o irmão for eleito vereador. Ficará com dois mandatos ao invés de um. Pode até se dar ao luxo de ganhar uma eleição e perder a outra. Mas, também corre o risco de perder as duas. E ainda não ficar sequer com a suplência.

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