O deputado Guilherme Almeida pode até não vencer a eleição para prefeito de Campina Grande. Pode nem ir para o segundo turno. Mesmo assim, será considerado um vencedor.
Filiado ao minúsculo PSC, Guilherme juntou-se ao também pequeno PC do B para viabilizar sua candidatura. Por cima de pau e pedra. Antes disso, recebeu inúmeras propostas, incluindo para ser vice da médica Tatiana Medeiros, candidata do prefeito Veneziano e do PMDB.
Rejeitou também ofertas de cargos para mudar o rumo e desistir da disputa. Recusou todas. Mesmo sabendo das dificuldades que terá em campanha, fez uma bonita convenção e teve homologada sua candidatura no sábado passado. Fez valer suas tradições familiares e encheu de orgulho o povo campinense. Até os que não lhe darão o voto.
Ali mesmo, em Campina, e em João Pessoa, só para citar os dois principais colégios eleitorais, vemos exemplos opostos. Partidos e lideranças políticas barganhando abertamente, exigindo cargos públicos e até mandatos para apoiar candidatos. São tantos, que nem precisa citá-los. O eleitor certamente está vendo tudo e saberá reconhecê-los na hora de ir às urnas.