Imprensa nacional registra envolvimento de deputado paraibano com venda ilegal de turmalinas, mas João Henrique nega

A imprensa nacional registrou o suposto envolvimento do vice-presidente da Assembleia Legislativa com o esquema de vanda ilegal de pedras preciosas desbaratado pela Polícia Federal. Abaixo, a matéria do portal UOL:

Vice-presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba é Suspeito de extração ilegal de pedras preciosas

O vice-presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, o deputado João Henrique (DEM), é um dos nomes investigados de participação no esquema de extração ilegal da pedra preciosa turmalina paraíba, uma das mais preciosas e caras do mundo, que chega a custar R$ 3 milhões. A turmalina paraíba só é encontrada em cinco minas do planeta, três das quais ficam no Brasil.

A informação foi confirmada pelo procurador da República da cidade de Patos, João Rafael Lima, que participou das investigações que resultaram na operação Sete Chaves, realizada pela PF (Polícia Federal), nesta quarta-feira (27), nos Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e São Paulo.

Segundo o procurador, as investigações começaram em 2009, após a polícia receber denúncias da extração ilegal da pedra preciosa. O esquema foi desarticulado por meio de interceptações telefônicas.

“Há relação do João Henrique com o grupo, mas ele tem foro privilegiado. Precisamos de um procurador regional para que os crimes sejam investigados”, disse Lima. O deputado nega as irregularidades e diz ter autorização para a extração da pedra.

Segundo a PF, a pedra era extraída na Paraíba, no distrito de São José da Batalha, no município de Salgadinho (PB), e seguia para o município de Parelhas (RN), onde era “esquentada” com certificados de licença de exploração.

Em seguida, a turmalina paraíba era levada para Governador Valadares (MG) para ser exportada para mercados do exterior, como Bangcoc, na Tailândia, Hong Kong, na China, Houston e Las Vegas, nos Estados Unidos.

A polícia disse que o grupo criminoso utilizava rede de empresas “offshore”, que têm contas em paraísos fiscais, para dar suporte às operações bilionárias nas negociações com pedras preciosas e lavagem de dinheiro.

Com UOL

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