O deputado federal Manoel Júnior, presidente do PMDB em João Pessoa, vem defendendo uma tese interessante. Segundo ele, as oposições terão mais chances de derrotar o atual governador, Ricardo Coutinho (PSB), apoiando um único candidato e adotando apenas um palanque em 2014. A mesma tese é defendida pelos partidos que formam o chamado “Blocão”, composto por PT, PP e PSC.
O problema é que essa unificação pode custar a candidatura do ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego, já que o “Blocão” só aceita a adesão do PMDB sem imposição de nomes para a cabeça de chapa. Aliás, essa regra se aplica a qualquer outro partido que queira participar da aliança.
E como o próprio Veneziano tem dito que não será obstáculo para unir as oposições…
Manoel Júnior foi mais direto e lembrou que o “Cabeludo” é apenas o pré-candidato do PMDB, havendo ainda a possibilidade de mudança até a data da convenção, quando o partido definirá candidatos e composições.
Isso não significa que o nome do ex-prefeito está descartado, mas sim que não é o único capaz de encabeçar uma chapa de oposição. Somente no “Blocão”, pelos menos três alternativas já foram mencionadas: o superintendente da CBTU, Lucélio Cartaxo (PT), o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP) e o deputado federal Leonardo Gadelha.
Além desses, não se deve esquecer do ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, e do presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Marcelo, ambos do PEN. Como se pode ver, nome não falta e, se a sugestão de Manoel Júnior ganhar força, é possível até que haja uma prévia para definição do candidato oposicionista.