A reunião do PSDB deu em nada. De concreto mesmo, só a já anunciada decisão de não lançar candidato a prefeito. Mas, foram definidos os próximos procedimentos. O partido assumiu de vez o papel de “noiva” e agora vai negociar os “dotes” do casamento. Só que, ao contrário das uniões tradicionais, os tucanos querem receber e não ofertar. Ficou estabelecido no encontro que os interessados terão que disponibilizar a vaga de vice na chapa majoritária e ainda coligações que facilitem pelo menos a reeleição dos três vereadores – Marcus Vinicius, Luiz Flávio e Eliza Virgínia.
Os “noivos” são, até agora, Manoel Júnior (pré-candidato do PMDB) e Luciano Cartaxo (candidato a reeleição pelo PSD). João Azevedo (pré-candidato do PSB) já rejeitou antecipadamente qualquer tipo de negociação por sofrer oposição sistemática do PSDB e vice-versa.
Ao contrário do que muita gente pensava, o PSDB não fechou portas e deixou transparecer que está dividido. Os três vereadores, por exemplo, temem perder a eleição numa coligação com o PSD de Cartaxo. O caminho menos árduo para renovação dos mandatos seria a composição com o PMDB, de Manoel Júnior, que apresenta uma chapa proporcional menos competitiva.
As negociações, a partir de agora, serão feitas pelo senador Cássio Cunha Lima porque a aliança municipal celebrada terá, necessariamente, desdobramentos nas eleições estaduais de 2018, outro ponto acertado na reunião desta segunda-feira.
Enfim, o processo segue em frente. Só que com menos um protagonista e mais um coadjuvante.