Recado de Ricardo deve azedar ainda mais relação entre Governo do Estado e PMDB

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Nos primeiros momentos que sucederam a convenção do PMDB, o governador Ricardo Coutinho (PSB) até que se conteve. Evitou externar sua decepção com a decisão do partido de lançar candidato a prefeito de João Pessoa, nas eleições de 2016. Pior ainda, lançar um adversário ferrenho seu: o deputado federal Manoel Júnior.

Menos de 24 horas depois, veio o que todos esperavam. Ricardo mandou recado duro – mais um – ao partido comandado pelo senador José Maranhão. Primeiro, disse que “não sabe mais” se o deputado Trócolli Júnior, do PMDB, quer assumir cargo no governo. Em outras palavras, não sabe se a suplente Olenka Maranhão, sobrinha do presidente do PMDB, assumirá a vaga em lugar de Trócolli na Assembleia Legislativa.

Em seguida, para deixar bem clara sua insatisfação com o PMDB, disse com todas as letras que “aliado tem que ser aliado”. Ou seja, não pode agir como adversário, nem muito menos privilegiar adversários em detrimento dos “de casa”. Um torpedo direto ao resultado da convenção dos peemedebistas que, mais que a presidência do diretório de João Pessoa, deu sinal verde para a candidatura de Manoel Júnior.

Na visão do governador, “aliado que não age como aliado a equação não fecha”. Ricardo quis dizer que não tem acordo com quem não considera os aliados. E mais a frente, complementou seu rosário de queixas com uma frase enigmática: “Me parece que muitas águas ainda vão rolar por debaixo desta ponte e nós vamos ter a capacidade, de efetivamente, saber se nossa aliança é importante, se é para valer nos principais municípios da Paraíba, incluindo João Pessoa, ou não vale”.

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