Ricardo Marcelo se prepara para comandar “terceira força” política na Paraíba

Ainda no mês de outubro, após encerradas as eleições municipais, a Paraíba já terá um novo cenário político, atrelado ao próprio resultado da disputa, principalmente em João Pessoa e Campina Grande, e à perspectiva de uma nova batalha nas urnas em 2014.

As mudanças começarão pela Assembleia Legislativa, onde pode estar germinando a tão sonhada “terceira força” política do Estado.

O noviço PEN foi criado dentro dessa expectativa. Sua musculatura numérica pressupõe que o partido não deseja ser mera figura decorativa. Os nove parlamentares que seguem a orientação do presidente Ricardo Marcelo sabem que podem decidir qualquer votação em plenário, isso contabilizando, claro, as bancadas de situação e de oposição em lados opostos. Por isso resolveu assumir a pecha de “terceira força”, formando um bloco independente em condições de caminhar com as próprias pernas.

O próprio Ricardo Marcelo deixou claro, quando assumiu a direção do PEN, que sua bancada estaria liberada para votar todas as matérias, inclusive as de interesse do governo. Esse foi um dos atrativos para as filiações ao novo partido. Acontece que essa liberdade tem prazo de validade que acaba junto com as eleições municipais. A partir daí, a bancada votará de forma coesa, em todos os casos. Os deputados assim acordaram.

Não será surpresa, portanto, se o PEN se juntar à bancada de oposição para causar novas derrotas ao governo. O fato é que o novo partido tem tudo para ser a “estrela” dos próximos capítulos dessa novela. Inclusive, com direito a participação decisiva na fase final, prevista para 2014.

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