Não fosse a abstenção do conselheiro Fernando Catão, a prestação de contas do governador Ricardo Coutinho, referente ao exercício de 2014, teria sido aprovada por unanimidade. Foram cinco votos pela aprovação. O TCE chegou a negar pedido de suspeição do governador à Catão. Além dele, o presidente Arthur Cunha Lima também não votou. Só o faria em caso de desempate do placar.
Num voto demorado, o relator do processo, conselheiro Nominando Diniz, concluiu que a prestação de contas cumpriu os requisitos legais e decidiu pela aprovação. O voto foi seguido pelos demais conselheiros.
O governo comemorou o resultado, que pode inclusive ter desdobramentos nas ações eleitorais que ameaçam o mandato do atual governador, principalmente a Aije do Empreender. Segundo o procurador geral do Estado, Gilberto Carneiro, disse que os principais índices de aplicação de recursos públicos foram cumpridos “com folga”. Por isso o resultado já era esperado.