Investigação de conduta e suspensão dos poderes pelo Vaticano abalam imagem de Arcebispo da Paraíba

Imagem da Internet

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Dom Aldo Pagotto notabilizou-se pela “perseguição implacável” aos padres paraibanos envolvidos com a política. Os deputados Luiz Couto e Frei Anastácio por diversas vezes foram censurados publicamente pelo arcebispo, embora, na prática, o próprio Dom Aldo também dava sinais do exercício da atividade política, inclusive com opções claramente definidas e expostas.

Não bastasse essa inaceitável contradição, o arcebispo acumulou, ao longo desse tempo, adversários dentro da própria Igreja Católica, por sua postura considerada individualista, segundo vários padres que teriam levado o caso aos “superiores” de Dom Pagotto. Há um adágio popular que poderia ser usado para definir a situação atual do arcebispo: “Quem mexe com fogo, acaba se queimando”. E foi o que aconteceu. Com tanta insatisfação que gerou, Dom Aldo acabou chamando a atenção do Vaticano que agora estaria investigando sua conduta, determinando a suspensão de seus poderes, até o final das investigações. Pelo que dizem os padres insatisfeitos com a postura de Dom Aldo, suas atribuições estão restritas à celebração de missas e casamentos.

A situação de Dom Aldo se agravou após o então arcebispo de Garanhuns, Dom Fernando Guimarães, ouvir queixas contra o arcebispo paraibano de pelo menos 26 padres. O fato ocorreu em 2013 e Dom Fernando foi “escalado” pelo Vaticano para o trabalho, diante das inúmeras denúncias que recebera na época.

Segundo esses padres, Dom Fernando teria enviado ao Vaticano um relatório contendo os depoimentos e, com base no documento, a cúpula da Igreja Católica teria decidido pela suspensão dos poderes e investigação da conduta do arcebispo da Paraíba. Independente do resultado final do processo, a imagem de Dom Pagotto sairá ainda mais “chamuscada”.

Não será recomendável a Dom Aldo, mesmo que permaneça como arcebispo, continuar censurando seus colegas padres por participarem da política.

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