Imagem da Internet
A eleição está prevista para o dia 01 de fevereiro. Faltam portanto pouco mais de dois meses. Mas, como a Paraíba vive de política, a campanha pelo comando da Assembleia Legislativa já está deflagrada, com listas de apoio, “rachas” partidários e até discursos definidos. Isso mesmo, situação e oposição já escolheram o lema principal com que tentarão convencer a maioria dos 36 deputados.
Na bancada de situação, o clima é de euforia. Uma lista com 21 assinaturas de apoio ao candidato Adriano Galdino (PSB) foi apresentada, embora o socialista tenha promovido um almoço onde apenas treze estiveram presentes. Galdino e seus principais aliados, como o deputado Gervasio Maia (PMDB), apostam na proposta de alternância de poder para vencer a disputa. Essa alternância, aliás, pode beneficiar também o próprio Gervasio que, em tese, seria o candidato a presidente do grupo ligado ao governador Ricardo Coutinho (PSB) para o biênio 2017/2018.
Imagem da Internet
Do lado da Oposição, o clima é de expectativa. O atual presidente Ricardo Marcelo (PEN) e seus aiados sustentam a tese de independência dos Poderes, empunhando a bandeira da autonomia conquistada pela Assembleia Legislativa desde que ele assumiu o posto. O deputado Manoel Ludgério (PSD) tem sido responsável pela “comissão de frente” da campanha de Ricardo, insistindo no refrão de que o governador e o senador Cássio Cunha Lima, que disputaram a eleição de outubro, devem ficar fora do processo, deixando que os parlamentares decidam sozinhos.
A exemplo do que aconteceu com as eleições de outubro, na Paraíba, a disputa na Assembleia Legislativa promete ser das mais acirradas, inclusive com a participação (indireta) das duas principais lideranças políticas do Estado. Apesar dos apelos de alguns deputados, Ricardo e Cássio dificilmente ficarão fora dessa peleja.
Ambos sabem o estrago que o comando do Legislativo pode provocar no andamento da gestão estadual.