Com paciência e discrição, Nonato Bandeira vai aos poucos ocupando seu verdadeiro espaço na gestão socialista

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A articulação sempre foi um dos pontos fortes de Nonato Bandeira. Desde a primeira campanha vitoriosa de Ricardo Coutinho para prefeito de João Pessoa. Com o passar dos tempos, Bandeira assimilou também a paciência e a discrição, formando o “tripé” que vem determinando, aos poucos, seu verdadeiro espaço na gestão socialista.

Apesar da comprovada competência na comunicação social, Nonato foi nomeado pelo governador Ricardo Coutinho para a chefia de Gabinete, cargo de menor “patente”, digamos assim. Apenas para não causar problema com o atual titular da Secom, Luis Torres, que teria que ser sacrificado. Justiça se faça: antes mesmo de ser reintegrado à equipe, por razões óbvias, o ex-secretário já confidenciava que não desejaria retornar à Secom.

Com aval de Ricardo, Nonato tem feito levantamentos, estudado situações e apresentado diagnósticos e sugestões para “destravar” a máquina estadual em algumas áreas, situação pública e notória. Mesmo assim, tem mantido a discrição, como de costume. Declarações? Só quando provocado e nem sobre todos os temas. Pela postura adotada, a impressão que passa é de que o governo vai bem e precisa apenas de alguns ajustes.

A situação de Nonato mostra que, conhecendo e merecendo a confiança de Ricardo, é possível um secretário ocupar espaços amplos na gestão, seja qual for a área que comande. E não é só no campo administrativo. O presidente do PPS é considerado um trunfo importante do governador para a campanha de 2018, quando estará em jogo a continuidade ou não do projeto socialista na Paraíba.

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