Couto defende decisão do PT, condena “imposição” do PMDB e joga mais lenha na fogueira da aliança proporcional

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O PT parece disposto a “peitar” o PMDB, pelo menos nesse caso da aliança proporcional. Não porque deseje transformar um aliado histórico em adversário, mas por questão de sobrevivência política. A cúpula petista e os três deputados – Anísio Maia, Frei Anastácio e Luiz Couto – temem prejuízos eleitorais na composição com o PMDB e querem se aliar apenas ao PSC. Durante todo o dia, essa foi a “ladainha” dos petistas para justificar a recusa aos peemedebistas.

No final da tarde, Luiz Couto também se pronunciou sobre o assunto tentando “apagar fogo com gasolina”. Além de defender a decisão do diretório estadual, o deputado disse que o PT não deveria ceder à “imposições” de quem quer que seja, num recado claro ao PMDB. Couto é dissidente assumido e já deixou claro que vai pedir voto apenas para Lucélio Cartaxo (senador), deixando à deriva o barco do candidato a governador, Veneziano Vital do Rego.

Não por acaso, o parlamentar concluiu seu pronunciamento de hoje ressaltando que “o PT continua firme no propósito de reeleger a presidente Dilma Roussef, aumentar sua bancada no Congresso nacional, elegendo deputados federais e o primeiro senador do partido na Paraíba, e na Assembleia Legislativa, elevando o número de deputados estaduais”. Não citou, em momento algum, a eleição de Veneziano.

Talvez porque o Cabeludo seja de outro partido. Não está, portanto, entre as prioridades do PT.

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