Oposição suspeita de funcionários “fantasmas” e denuncia prefeito de Bayeux por crime de responsabilidade

Imagem da Internet

O prefeito de Bayeux, Berg Lima, passará a responder um de seus primeiros processos à frente do executivo municipal. É que Léo Micena, uma das principais vozes da oposição, acionou nesta quinta-feira (11) o Ministério Público da Paraíba, através da promotoria do Patrimônio Público para apurar se o prefeito teria descumprido a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) ao inchar a folha de pagamento com mais de 2 mil cargos contratados em apenas três meses de sua gestão. Recentemente, uma decisão judicial determinou a contratação de todos os aprovados no último concurso.

O inchaço da folha de pagamento, conforme mostra o sistema Sagres do Tribunal de Contas do Estado, revela que em março o número de servidores contratados e comissionados superava o de efetivos, enquanto isso a população sofre sem atendimento adequado nos postos de saúde e sem medicamentos e exames.

Segundo Léo, o MP também vai investigar se a gestão de Berg Lima estaria com contratos de funcionários supostamente “fantasmas”. Nas redes sociais nomes de supostos servidores de Bayeux foram divulgados como possivelmente fantasmas, além do grande número de contratações. Tudo isso está sob suspeita e será apurado pela promotora Edligia Leite Chaves.

“Esse escândalo da folha é um crime de responsabilidade que o prefeito pode estar cometendo e o Ministério Público vai apurar e decidir se o gestor cometeu improbidade administrativa. Acho que nosso papel é de fiscalizar o patrimônio do povo e é isso que estamos fazendo. Um governo que começa mal pode terminar ainda pior, muito sujo. É lamentável”, declarou Léo Micena.

Com parlamentopb

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