PSDB muda tom de discurso e reunião pode servir apenas para definir regras de consulta

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A reunião da executiva do PSDB nesta segunda-feira seria para definição da posição do partido em relação às eleições estaduais de outubro. De acordo com a convocação do presidente Ruy Carneiro, os dirigentes decidiriam entre lançar candidato ao Governo do Estado e apoiar a reeleição do governador Ricardo Coutinho, mantendo a aliança celebrada em 2010 com o PSB.

Digo seria porque, na véspera do encontro, a impressão que se tem é que o objetivo agora é outro, bem mais simplório. Segundo informações repassadas à imprensa e comentadas pelas próprias lideranças tucanas, a reunião dos dirigentes servirá apenas para discutir e aprovar mecanismos e critérios de consulta às bases sobre o futuro do partido.

Nessa consulta, aí sim, todos os filiados, se assim for definido, decidirão entre as duas propostas originalmente colocadas em mesa.

Se for esse o procedimento, então não haverá necessidade de entrega de cargos. Muito menos haverá rompimento político. Pelo menos não agora. Tudo passará a depender do resultado da tal consulta, base de uma decisão futura e definitiva.

O problema é que o próprio PSDB e mais ainda o governador Ricardo Coutinho têm pressa. Querem uma posição imediata do partido, que parece continuar em cima do muro. A situação também não é confortável para o senador Cássio Cunha Lima, que deseja ser candidato, mas também depende dessa decisão.

Quero crer que tudo não passa de impressão e que o PSDB resolverá, de uma vez por todas, essa “briga conjugal” com o PSB. Ninguém aguenta mais esse lenga-lenga. Ou os dois voltam a conviver harmonicamente em torno do projeto de reeleição do governador ou declaram a separação de direito porque, de fato, ela já existe.

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