Zenedh se segura em Cartaxo para n�o cair (Imagem da Internet)

A sabedoria popular ensina que onde h� fuma�a, h� fogo. E o “fumaceiro” na C�mara Municipal indica que o foco maior – ou um dos maiores – da insatisfa��o da bancada aliada com a gest�o do prefeito Luciano Cartaxo (PT) estaria situado em sua Chefia de Gabinete.

O cargo � ocupado pelo petista Zenedh Bezerra, assessor de Cartaxo desde quando ele era vereador. Por ironia do destino, o ex-funcion�rio da C�mara Municipal � acusado por vereadores ligados ao Pa�o Municipal de “engavetar” reivindica��es e pedidos que deveriam ser despachados com o prefeito.

Embora nem todos exibam publicamente a insatisfa��o e suas causas, a maioria dos 23 integrantes da bancada de situa��o tem queixas de algum secret�rio. E a maior parte desses cita o chefe de gabinete entre os que estariam dificultando o andamento de suas demandas.

A situa��o j� foi levada ao pr�prio prefeito. Escalado para tentar impedir que as chamas se alastrem, o l�der da bancada, Bira Pereira (PT), fez uma esp�cie de mapeamento dos problemas, consultou os colegas e concluiu que a solu��o est� nas m�os de Cartaxo. “Tudo depende de vontade pol�tica”, sentenciou Bira.

Vontade pol�tica Cartaxo tem de sobra. J� deu provas disso. Resta saber se ele est� disposto a coloc�-la em pr�tica, nesse caso, onde s�o necess�rias medidas administrativas de impacto do tipo “cortar na pr�pria carne” para estancar a “sangria”.

O prefeito n�o confirmou, mas uma fonte revelou que a reforma no secretariado deve ser anunciada at� o final do m�s.

At� l�, o jeito � caprichar no lexotan.

O deputado Tr�colli J�nior (PMDB) defendeu alian�a com o senador C�ssio Cunha Lima (PSDB), caso o tucano rompa com o governador Ricardo Coutinho (PSB), e o uso de pesquisa para escolha do candidato ao Governo do Estado em outubro.

“Se C�ssio vier para a oposi��o, o PMDB estar� aberto ao di�logo. Falo em meu nome e dos cinco mandatos que tenho no psrtido. Defendo o nome de Veneziano, mas nada impede a uni�o das oposi��es, ijnclusive com o bloc�o”, afirmou Tr�colli, durante entrevista � R�dio Arapuan.

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O PMDB est� mesmo insatisfeito com o PT. E n�o � s� em Bras�lia, n�o. Aqui, na Para�ba, os dois partidos, aliados hist�ricos, est�o pr�ximos de um confronto. Ontem, o presidente do PMDB, ex-governador Jos� Maranh�o, criticou a falta de espa�os do partido no governo Dilma Roussef. Disse ainda que os poucos minist�rios que o PMDB ocupam n�o correspondem � import�ncia do partido.

Durante entrevista � uma emissora de TV de Jo�o Pessoa, Maranh�o aproveitou para avaliar a gest�o de Luciano Cartaxo. Come�ou cobrando a��es para melhorar um dos principais cart�es postais da cidade. “A nossa Lagoa est� abandonada, uma l�stima”, disparou.

Para n�o parecer t�o rude, o ex-governador disse que at� acredita nas boas inten��es do prefeito petista mas “n�o entendo como at� agora nada foi feito para resolver o problema”.

E a campanha eleitoral ainda nem come�ou.

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O ex-senador Efraim Morais � um homem extremamente pragm�tico. N�o d� “murro em ponta de faca”, como se diz l� nos arredores de Santa Luzia. Em 2002, quando viu que a coisa tava ficando preta para o lado do governo de Jos� Maranh�o, pulou para a oposi��o e se elegeu senador da Rep�blica, desbancando o favoritismo do ex-governador Wilson Braga. A metodologia utilizada, n�o vale a pena citar.

Hoje, Efraim encontra-se no “ostracismo”, ocupando uma pasta esvaziada e sem muitas perspectivas de ascens�o, situa��o muito pior que a de 2002 quando era deputado federal. Talvez pensando no sucesso da opera��o de dez anos atr�s, o ex-senador tenha preferido silenciar diante da pergunta sobre sua posi��o, caso C�ssio venha a romper com o governador Ricardo Coutinho e se candidatar a governador em outubro pr�ximo.

N�o � de se estranhar a indefini��o. Afinal, como bom democrata, Efraim s� se define na �ltima hora.

Wilson Braga at� hoje se arrepende de t�-lo estimulado na pol�tica.

O Vermelho e Branco, a mais trsdicional pr�viado carnaval pessoense, ser� retomado este ano e j� tem at� data definida. Ser� no dia 15 de fevereiro (s�bado),�

abrindo a programa��o oficial dos festejos de Momo na capital paraibana.

A programa��o foi divulgada agora a pouco, ap�s reuni�o da nova diretoria do Esporte Clube Cabo Branco, promotor do evento.

Segundo Tavinho Santos, presidente do clube, a id�ia � retomar os “carnavais dos velhos tempos”, atraindo os s�cios para fortalecer a agremia��o.

O rei e a rainha do carnaval de Jo�o Pessoa 2014 estar�o presentes ao evento. “O Vermelho e Branco dar� a largada do grande carnaval que teremos”, prev� Santos.

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O vice-prefeito de Jo�o Pessoa, Nonato Bandeira, comunicou ao presidente nacional do PPS, Roberto Freire, que a proposta de alian�a com o PSB, sugerida pelo dirigente, n�o passa pela Executiva Estadual e muito menos pelo Diret�rio Estadual. Bandeira disse que foi consultado por Freire sobre a possibilidade e respondeu que essa alian�a � “invi�vel”, pelo menos na Para�ba.

Ao mesmo tempo, Bandeira deixou claro ao dirigente nacional que o PPS da Para�ba deseja apoiar a candidatura do senador C�ssio Cunha Lima (PSDB) ao Governo do Estado. C�ssio aguarda decis�o do partido sobre a candidatura, mas j� adiantou que toda o desafio de enfrentar o atual governador Ricardo Coutinho, de quem ainda � aliado, nas urnas.

Freire tenta levar o PPS de volta ao grupo do governador Ricardo Coutinho a pedido do presidenci�vel e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), a quem pretende apoiar para sucess�o de Dilma Roussef.

O adiamento da vota��o da LOA 2014 pela Assembleia Legislativa continua rendendo. Hoje, a secret�ria estadual de Finan�as, Aracilba Rocha, confirmou que n�o somente o pagamento da folha de pessoal de janeiro, mas tamb�m o repasse do duod�cimo dos Poderes est�o amea�ados pela falta de or�amento. “Tudo vai depender de um parecer da Procuradoria Jur�dica do Estado que estamos esperando”, afirmou Aracilba, em entrevista � R�dio Arapuan.

A emissora concorrente, Correio 98 FM, divulgou que o governador Ricardo Coutinho (PSB) havia determinado a suspens�o do reajuste dos servidores at� que a Assembl�ia Legislativa vote a LDO. A secret�ria de Finan�as n�o confirmou. “Quem pode falar sobre isso � o governador”, disse Aracilba.

Segundo a secret�ria de Finan�as, qualquer pagamento feito pelo Governo do Estado sem or�amento ser� considerado ilegal porque � necess�rio o devido empenho antes da quita��o do d�bito. “Sem or�amento n�o h� como empenhar e sem empenho n�o h� como pagar”, explicou Aracilba.

Em reuni�o na manh� de hoje, a Comiss�o de Finan�as decidiu que a LOA 2014 ser� votada no pr�ximo dia 22.