O PMDB est� dando a sua maior prova de fraqueza nesse epis�dio envolvendo o senador Vital do Rego Filho. Agachado para a presidente Dilma Roussef, o partido n�o tem for�a para impor a nomea��o de Vital e ainda permite que o senador seja humilhado e constrangido, alimentando uma falsa perspectiva de assumir um minist�rio.

Ora, se a m�dia nacional j� menciona que o PMDB pode at� perder outa pasta (a do Turismo) na reforma ministerial, como ter� garantias de ficar com a Integra��o Nacional ou Cidades, reivindicadas para Vital? � uma quest�o de l�gica.

O mais c�mico, se n�o fosse t�o tr�gico, � que o PMDB � presidido pelo vice-presidente da Rep�blica, eleito ao lado de Dilma com apoio de Vital e da bancada federal peemedebista que o indicou. Se fosse apenas o PMDB local, at� que ainda ia, porque, a para�ba, at� para conseguir algum tipo de esmola do Governo Dilma, tem que se ajoelhar mesmo. Mas, � o PMDB nacional. Depois, Vital est� entre os mais atuantes, chegando a presidir a principal comiss�o do Senado, a de Constitui��o e Justi�a.

O que falta a ele para ser nomeado? Falta um partido de vergonha, que n�o se agache, n�o se venda e n�o se esconda atr�s de cargos e favores.

Nem Vital nem a Para�ba precisam passar por tanto vexame.

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Os prefeitos de Santa Rita, Reginaldo Pereira, e de Bayeux, Expedito Pereira, faltaram � solenidade de lan�amento da mais importante obra na �rea de sa�de da gest�o de Ricardo Coutinho (PSB). Os dois n�o foram nem justificaram aus�ncia no lan�amento da ordem de servi�o para constru��o do Hospital Metropolitano de Santa Rita, obra que vai desafogar o sistema de sa�de p�blico da Grande Jo�o Pessoa.

Reginaldo j� andava afastado do governador, fazendo cr�ticas � sua gest�o, desde o epis�dio em que Ricardo foi vaiado em Santa Rita e o prefeito foi acusado de estimular o movimento contra o socialista. Ele, provavelmente, nem foi convidado e se tivesse sido n�o prestigiaria a solenidade onde l� estavam o seu antecessor e advers�rio, Marcus Odilon, e o filho Quinto de Santa Rita, aliados de Ricardo.

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O que mais chamou aten��o foi a aus�ncia de Expedito Pereira, n�o s� por Bayeux ser uma das cidades mais beneficiadas com a obra, mas por ele pertencer ao PSB, mesmo partido de Ricardo Coutinho. Sua assessoria tamb�m n�o justificou a aus�ncia.

O n�o comparecimento foi visto com uma esp�cie de “oficializa��o” de rompimento, j� que as queixas contra o Governo do Estado s�o muitas. Expedito chegou a demitir a esposa do secret�rio estadual de Sa�de, Waldson Souza, de sua equipe de auxiliares.

Com Bayeuxenfoco.com.br

A ex-secret�ria municipal de Sa�de, Roseana Meira, aproveitou a reportagem exibida no Fant�stico, da Rede Globo, sobre o excesso de buracos do campo da Gra�a, e exigiu do prefeito Luciano Cartaxo “respeito” com a cidade de Jo�o Pessoa. Atrav�s das redes sociais, Roseana sugeriu que os recursos empregados em festas pela gest�o municipal poderiam ter livrado a capital paraibana de mais uma exposi��o negativa em n�vel nacional.

“Exposi��o negativa da nossa cidade! Lastim�vel! Tenho certeza que o dinheiro que vem sendo gasto com tantas festas e doada a times profissionais. Se estivesse investindo na recupera��o do Est�dio da gra�a e ao esporte amador ter�amos mais impacto social. Nossa cidadania exige respeito!”, postou a ex-secret�ria em seu perfil no faceboock.

Os ataques de Roseana “ressuscitaram” as especula��es de um eventual rompimento entre Cartaxo e Luciano Agra, ex-prefeito e ex-marido dela. Roseana era o “bra�o forte’ de Agra na gest�o anterior e foi substitu�da por Adalberto Fulg�ncia na gest�o atual.

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Setores do governo Ricardo Coutinho (PSB) j� admitem o iminente rompimento com o senador C�ssio Cunha Lima (PSDB). O chefe da Casa Civil, Walter Aguiar, disse hoje, em entrevista � R�dio Arapuan, que � “natural” perder aliados e sinalizou com a possibilidade de aproxima��o do PMDB.

Segundo o secret�rio, o governo continua trabalhando para manter a alian�a com C�ssio, mas “se o rompimento acontecer ser� um processo normal”.

R�mulo Gouveia imp�s condi��es a C�ssio para segui-lo (Imagem da Internet)

O veto p�blico ao PMDB foi visto por gente ligada ao senador C�ssio Cunha Lima (PSDB) como uma “desculpa” que o vice-governador e presidente do PSD na Para�ba, R�mulo Gouveia, estaria buscando para continuar ao lado do governador Ricardo Coutinho (PSB), em caso de concretiza��o do rompimento entre os dois.

No �ltimo final de semana, R�mulo teria dito, em entrevista a uma emissora de r�dio em Guarabira, que “pularia fora” e n�o seguiria C�ssio, se o tucano se aliasse aos peemedebistas. O vice-governador alegou que n�o teria condi��es de subir no mesmo palanque do ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego, que o derrotou na elei��o de 2008.

“Isso � pura desculpa. Ricardo Coutinho era um dos principais advers�rios de C�ssio. Hoje, os dois est�o juntos e nunca vi R�mulo reclamar pela alian�a. Pelo contr�rio: foi eleito vice-governador nessa composi��o”, lembrou um deputado cassista.

A declara��o do “Gordinho” tamb�m repercutiu mal entre os aliados do governador. Quando R�mulo afirma que “pula fora” d� a impress�o de que, se C�ssio n�o se aliar ao PMDB ele seguir� o tucano, abandonando Ricardo Coutinho diante de afastamento entre PSDB e PSB.

Desde o in�cio das escaramu�as entre C�ssio e Ricardo, o vice-governador tem dito que n�o ficar� “em cima do muro” em caso de rompimento. Mas, pelas declara��es do �ltimo final de semana, parece que R�mulo ainda tem d�vidas sobre seu destino.

Superintendente da Emlur, um dos “calos” da gest�o municipal, Anselmo Castilho mostrou-se pouco preocupado com a reforma no secretariado que o prefeito Luciano Cartaxo ((PT) deve anunciar at� o final do m�s.

“Os cargos s�o do prefeito, est�o � disposi��o dele. O PT apenas d� apoio ao prefeito”, afirmou Castilho, lembrando que tem “aplausos” da C�mara Municipal pelo trabalho que vem fazendo na limpeza urbana da cidade.

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Come�ou a “cheirar mal” essa hist�ria do PT da Para�ba amea�ar expulsar os chamados “dissidentes”. Leia-se por “dissidentes” os filiados que insistem em apoiar a gest�o e o projeto de reelei��o do governador Ricardo Coutinho (PSB), mesmo o PT tendo lan�ado a advogada Nadja Palitot como pr�-candidata ao Governo do Estado.

Pelo menos foi essa a impress�o que os pr�prios dirigentes petistas passaram at� agora.�E n�o venham depois o presidente Charlington Machado e seus seguidores tentar convencer a opini�o p�blica do contr�rio.

Partindo desse princ�pio, estariam amea�ados os filiados Carlos Alberto Dantas e Marenilson Batista, al�m de outros ocupantes de cargos de menor relev�ncia no Governo do Estado.

E o deputado federal Luiz Couto, que defende abertamente a reelei��o de Ricardo e a reaproxima��o entre PT e PSB, tamb�m estaria pass�vel dessa puni��o? Couto, inclusive, votou na candidata Estela Bezerra, apoiada pelo governador, para prefeita de Jo�o Pessoa em 2012, quando o PT elegeu Luciano Cartaxo.

Os dirigentes estaduais ter�o coragem de expulsar Luiz Couto, que goza do prest�gio e confian�a da presidente Dilma Roussef e da c�pula nacional? Outra pergunta que se faz �: porque, quando se fala em punir os dissidentes, o nome de Couto quase n�o � citado?

O pr�ximo dia 29 foi a data fixada para os ocupantes de cargos nos governos de Romero Rodrigues, em Campina Grande, e Ricardo Coutinho, no Estado, pe�am demiss�o. Do contr�rio, ser�o expulsos, segundo os cartolas do PT. O prazo ser� o mesmo para Couto ou o partido que ainda se considera “diferente” pretende marcar outra data e usar “bodes expiat�rios” para novamente enganar o povo?

Perguntar, n�o ofende.