Veto ao PMDB é visto por cassistas como “desculpa” de Rômulo para ficar com Ricardo Coutinho

Rômulo Gouveia impôs condições a Cássio para segui-lo (Imagem da Internet)

Rômulo Gouveia impôs condições a Cássio para segui-lo (Imagem da Internet)

O veto público ao PMDB foi visto por gente ligada ao senador Cássio Cunha Lima (PSDB) como uma “desculpa” que o vice-governador e presidente do PSD na Paraíba, Rômulo Gouveia, estaria buscando para continuar ao lado do governador Ricardo Coutinho (PSB), em caso de concretização do rompimento entre os dois.

No último final de semana, Rômulo teria dito, em entrevista a uma emissora de rádio em Guarabira, que “pularia fora” e não seguiria Cássio, se o tucano se aliasse aos peemedebistas. O vice-governador alegou que não teria condições de subir no mesmo palanque do ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego, que o derrotou na eleição de 2008.

“Isso é pura desculpa. Ricardo Coutinho era um dos principais adversários de Cássio. Hoje, os dois estão juntos e nunca vi Rômulo reclamar pela aliança. Pelo contrário: foi eleito vice-governador nessa composição”, lembrou um deputado cassista.

A declaração do “Gordinho” também repercutiu mal entre os aliados do governador. Quando Rômulo afirma que “pula fora” dá a impressão de que, se Cássio não se aliar ao PMDB ele seguirá o tucano, abandonando Ricardo Coutinho diante de afastamento entre PSDB e PSB.

Desde o início das escaramuças entre Cássio e Ricardo, o vice-governador tem dito que não ficará “em cima do muro” em caso de rompimento. Mas, pelas declarações do último final de semana, parece que Rômulo ainda tem dúvidas sobre seu destino.

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