Veneziano d� sinal verde para CPI que investigar� den�ncia de “mensalinho” na C�mara Municipal de Campina Grande

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O ex-prefeito Veneziano Vital do Rego (PMDB) sempre foi avaliado como homem corajoso. Ontem, provou que essa avalia��o n�o � � toa. Durante entrevista � uma emissora de r�dio, Ven� deu sinal verde para instala��o de uma CPI na C�mara Municipal destinada a apurar den�ncias do ex-tesoureiro da Prefeitura de Campina Grande, Rennan Trajano, uma delas tratando de suposto “mensalinho” que teria sido pago por ele a vereadores.

Veneziano disse que n�o faz qualquer restri��o � instala��o da CPI, sugerida pelo vereador Jo�o Dantas. “Com a CPI, ele (Rennan) ter� oportunidade de esclarecer as informa��es divulgadas pelo jornal Folha de S�o Paulo”, afirmou o ex-prefeito campinense.

Contrariando o pensamento do “chefe”, vereadores ligados � gest�o peemedebista j� se posicionaram contra a instala��o da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito. Mero contrassenso.

Pode ser apenas bravata, mas Veneziano demonstrou firmeza ao desafiar os advers�rios a apresentarem provas das den�ncias, repetindo a atitude que teve tempos atr�s, quando interpelou judicialmente Rennan Trajano com o mesmo objetivo e o ex-tesoureiro sequer compareceu em Ju�zo. “S�o inf�mias e delinqu�ncias verbais sobre as quais certamente n�o faltam est�mulos e subven��es”, disparou o Cabeludo, copiando o discurso usado para responder aos ve�culos de circula��o nacional.

Curiosamente, os advers�rios tamb�m j� se queixaram de “est�mulos e subven��es” a den�ncias contra eles em campanhas eleitorais, responsabilizando Veneziano pelos danos causados. Um veneno indolor, mas depreciador da vida p�blica e privada de qualquer cidad�o. Um tipo de expediente do qual, quem usa, n�o pode se queixar dos efeitos, mesmo que atinjam a si pr�prio.

Falando em nome dos governadores, Ricardo Coutinho cobra a��es concretas para Nordeste, al�m do di�logo

Dilma reunida com os governadores

O governador Ricardo Coutinho foi escolhido, mais uma vez, para ser o interlocutor do Nordeste durante entrevista coletiva concedida � imprensa logo ap�s a reuni�o dos governadores dos 27 Estados brasileiros com a presidente Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (30), no Pal�cio da Alvorada, em Bras�lia. O chefe do Executivo paraibano defendeu a governabilidade, mas cobrou do governo federal regras mais amenas e claras para a Regi�o.

Ricardo considerou o encontro um momento importante para a Rep�blica brasileira, principalmente pelos temas discutidos entre os 27 governadores e a presidente, a exemplo de equil�brio fiscal, governabilidade, seguran�a, acidentes de tr�nsito. �S�o pautas essenciais, e tamb�m um tema como novas opera��es de cr�dito, ou seja, recursos novos para investimento. Eu acho que isso faz avan�ar porque coopera��o federativa � essencial. O pa�s est� vivendo turbul�ncias, instabilidade, que tem uma raiz muito forte na pol�tica e n�o interessa a ningu�m essa instabilidade�, avaliou o chefe do executivo.

Ele ressaltou que os governadores [oposi��o e situa��o] expressaram � presidente Dilma um compromisso com a estabilidade e tamb�m, dentro dessa proposta de corresponsabilidade, manifestaram o desejo de serem ouvidos antes de qualquer medida de impacto. �O saldo � positivo, eu penso que as opera��es que a Para�ba tem � espera na Secretaria do Tesouro Nacional e no Minist�rio da Fazenda, dever�o correr mais r�pido agora porque � essencial isso, porque fizemos nosso dever de casa e n�o podemos ficar prejudicados e ao mesmo tempo temos uma s�rie de outras interven��es que est�o � espera dessa autoriza��o do Minist�rio da Fazenda�, ressaltou.

A reuni�o

Durante a reuni�o com os governadores, a presidente Dilma Rousseff abordou temas como a estabilidade econ�mica e as dificuldades enfrentadas pelo Pa�s no campo da economia. �A estabilidade econ�mica do Brasil � muito importante e uma responsabilidade de todas as esferas�, disse. �Estamos fazendo uma travessia para levar o Brasil para um lugar melhor�, ressaltou, lembrando a import�ncia das exporta��es como um dos mecanismos para fortalecer a economia brasileira.

A presidente pediu a uni�o de todos os presentes pela recupera��o da economia brasileira. �Temos consci�ncia de que � importante sempre estabelecer parcerias, coopera��es e enfrentar os problemas juntos. Achamos que estamos vivendo um per�odo de transi��o para um novo ciclo de expans�o que vai ser puxado pelo investimento e pelo aumento de produtividade. E, com isso, dar� base para o crescimento do emprego, da renda e para a manuten��o da nossa pol�tica de distribui��o de renda�, afirmou.

Outro aspecto destacado pela presidente Dilma Rousseff foi o fortalecimento do pacto federativo. �A federa��o se passa nos estados e munic�pios. � atrav�s da coopera��o que vamos acelerar a travessia pela qual estamos passando�, afirmou. A presidente pediu a coopera��o dos governadores para a constru��o de um plano de investimentos em log�stica para os pr�ximos quatro anos.

Ainda na reuni�o, a presidente prop�s um pacto nacional pela redu��o dos homic�dios no Pa�s. Segundo Dilma, essa proposta tem origem no fato de o Brasil ser hoje a na��o com maior n�mero absoluto de homic�dios. �A taxa nacional de homic�dios � 23,32 homic�dios por 100 mil habitantes, quando o n�mero aceit�vel, segundo padr�es internacionais, � at� 10 por 100 mil habitantes. Por isso, propomos aqui nossa coopera��o federativa, concentrando esfor�os � Uni�o, estados, munic�pios e integrando o Judici�rio � para enfrentarmos o problema�, conclamou.

Com Assessoria

Cartaxo contabiliza 39 obras contra sete de Ricardo Coutinho e n�o cita parcerias com Governo do Estado

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Na coletiva onde anunciou obras para comemorar os 430 anos de Jo�o Pessoa, uma frase do prefeito Luciano Cartaxo (PT) chamou aten��o e repercutiu intensamente entre aliados do governador Ricardo Coutinho (PSB). “Enquanto eles entregam sete obras, n�s entregados 39”. O comparativo do prefeito tem endere�o certo: o Pal�cio da Reden��o. Foi uma resposta de Cartaxo ao an�ncio de obras a serem entregues pelo governador Ricardo Coutinho em comemora��o ao anivers�rio da cidade.

“Mas, isso n�o � uma gincana, n�o estamos disputando a entrega de obras. S� quem ganha com isso (obras) � a cidade e a popula��o”, explicou Cartaxo.

Em seguida, Cartaxo lembrou as dificuldades que vem enfrentando para manter o ritmo de trabalho e a entrega dessas obras. Disse que o Governo Federal come�ou participando de forma efetiva, liberando recursos, mas depois a Prefeitura Municipal teve que arcar sozinha com os custos de muitas obras. O prefeito n�o citou qualquer parceria com o Governo do Estado.

Ser� que n�o tem nenhuma?

Vereador Raoni Mendes comemora, mas afastamento de deputado n�o permitir� sua posse na Assembleia Legislativa

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O vereador Raoni Mendes (PDT), chegou a comemorar o an�ncio de licen�a do deputado estadual Ricardo Barbosa (PSB), mas acabou frustrado ap�s constatar que o afastamento do socialista ser� por um per�odo inferior a 121 dias, prazo m�nimo prevista para convoca��o do suplente.

Raoni, que hoje � vereador em Jo�o Pessoa, ficou como terceiro suplente da coliga��o que elegeu Barbosa, atr�s do l�der do Governo, Herv�zio Bezerra (PSB), que est� no exerc�cio do mandato, e de Arthur Cunha Lima Filho (PT do B), que deve assumir a vaga de Jeov� Campos, tamb�m licenciado para tratamento de sa�de.

Se Ricardo Barbosa se licenciasse por um per�odo igual ou superior a 121 dias, Raoni Mendes assumiria a vaga amparado por lei aprovada pela C�mara Municipal de Jo�o Pessoa que desobriga o vereador a renunciar ao mandato para ser deputado interinamente. Arthur Cunha Lima Filho foi beneficiado com lei id�ntica aprovada por seus colegas vereadores de Cabedelo.

Mesmo com s�rio problema de sa�de, Ricardo Barbosa se afasta, mas se nega a tirar licen�a

O deputado estadual Ricardo Barbosa (PSB) comunicou, na manh� desta quinta-feira, o afastamento tempor�rio de suas atividades na Assembleia Legislativa da Para�ba. Mesmo diante da gravidade do quadro, Barbosa se nega a tirar licen�a para tratamento de sa�de, contrariando todas as recomenda��es, inclusive m�dicas. “Me afastarei, mas espero estar aqui de volta o mais breve poss�vel”, afirmou.

Acometido de um c�ncer de pr�stata, Ricardo Barbosa est� com cirurgia marcada no Hospital Albert Einstein, em S�o Paulo, logo ap�s retornar de viagem aos Estados Unidos, onde representar� o Parlamento em evento. Em discurso emocionado em plen�rio, o deputado agradeceu a todos pela solidariedade recebida e pediu ora��es, lembrando a alta incid�ncia da doen�a registrada no Pa�s.

“Ap�s meu retorno ao Brasil, cuja chegada est� prevista para o dia 9, procederei viagem � S�o paulo onde, sequenciadamente, me submeterei a j� referenciada cirurgia no Hospital Albert Eistein, de onde estou certo, sairei curado e sem sequelas de nenhuma natureza”, afirmou Barbosa.

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Jeov� Campos confirma licen�a e abre vaga para suplente Arthur Cunha Lima Filho na Assembleia Legislativa

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O deputado Jeov� Campos (PSB) exp�s, na manh� desta quinta-feira, um quadro preocupante de sua sa�de e anunciou licen�a de suas atividades por 121 dias. Diab�tico e hipertenso, Campos foi obrigado a adiar uma cirurgia que faria esta semana por causa das taxas elevadas. Em plen�rio, ele distribuiu c�pia do atestado m�dico e das recomenda��es que recebeu por conta de seu estado de sa�de.

O pedido de licen�a deve ser publicado nesta sexta-feira na edi��o do Di�rio do Poder Legislativo. Com a sa�da de Campos, assume a vaga o suplente Arthur Cunha Lima Filho (PT do B).

Raniery Paulino desabafa: “Prefiro acreditar na palavra de Maranh�o e no resultado da conven��o do PMDB”

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O deputado Raniery Paulino fez um esp�cie de desabafo, ao ser questionado sobre a opera��o montada pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) para combater a suposta “rebeldia” do PMDB. Paulino disse que, independente dos �ltimos acontecimentos, prefere acreditar na palavra do senador Jos� Maranh�o, presidente do partido, e no resultado da conven��o extraordin�ria promovida pelo PMDB que aprovou o lan�amento de candidatura pr�pria a prefeito de Jo�o Pessoa em 2016.

“O hist�rico de Maranh�o � de cumprir os compromissos assumidos. Prefiro acreditar na palavra dele. Depois, o PMDB fez uma conven��o e aprovou candidatura pr�pria. Tamb�m acredito no resultado dessa conven��o”, afirmou o parlamentar peemedebista.

Pouco depois que o PMDB decidiu lan�ar candidato na Capital, o governador esteve na resid�ncia de Maranh�o, com quem conversou sobre a decis�o e o futuro da alian�a com o PSB. Saiu de l� com a promessa de, no m�nimo, os dois partidos estarem juntos num eventual segundo turno em Jo�o Pessoa.

Em seguida, Ricardo Coutinho convidou o deputado Tr�colli J�nior para a Secretaria de Esportes e Turismo, abrindo vaga para a suplente Olenka Maranh�o, sobrinha do presidente do PMDB. Esta �ltima, ali�s, era uma das principais reivindica��es de Maranh�o desde que Ricardo foi empossado para o segundo mandato. Com a “Opera��o PMDB” a pleno vapor, como ficam a decis�o de lan�ar candidato pr�prio e as pretens�es de Manoel J�nior?

Perguntar n�o ofende.

“Pesquisas t�m apresentado falhas na Para�ba”, afirma An�sio Maia, sobre supostos 70% de aprova��o de Cartaxo

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O deputado An�sio Maia (PT) fez cara “ir�nica” ao ser questionado sobre os supostos 70% de aprova��o da gest�o do prefeito de Jo�o Pessoa, Luciano Cartaxo, registrados em recente pesquisa. Perguntado sobre a causa da rea��o. An�sio n�o titubeou: “As pesquisas t�m apresentado falhas na Para�ba”, justificou.

An�sio tem raz�o. O governador Ricardo Coutinho (PSB), a quem apoia, foi uma das v�timas dessas falhas. Em elei��es anteriores, todas apontavam para a derrota de Ricardo que acabou vencendo a disputa e se tornando governador da Para�ba. An�sio tamb�m � consciente do potencial do prefeito e correligion�rio. “Acho que ele (cartaxo) est� bem avaliado, mas n�o nesse patamar”, sustentou.

A sinceridade do deputado tem assustado at� mesmo os aliados.

Bertrand Asfora � o mais votado e encabe�a lista tr�plice para procurador geral de Justi�a

A Comiss�o Eleitoral do Minist�rio P�blico divulgou o resulta da elei��o para a lista tr�plice de nomea��o do procurador-geral de Justi�a do MPPB para o bi�nio 2015/2017. Os seis mais votados foram Bertrand Asfora (133), �drio Nobre Leite (113), Carlos Romero Lauria Paulo Neto (109), Ant�nio Hort�ncio Rocha Neto (83), Jo�o Geraldo Carneiro Barbosa (46) e Amadeus Lopes Ferreira (37).

A Comiss�o Eleitoral informou que a lista tr�plice, composta pelos nomes dos mais votados, ser� encaminhado ainda hoje ao governador do Estado, Ricardo Coutinho (PSB), que ter� um prazo de 15 dias para nomear o procurador-geral de Justi�a dentre os integrantes da carreira do Minist�rio P�blico constantes da lista tr�plice.

Se o governador n�o efetivar a nomea��o nos quinze dias que se seguirem ao recebimento da lista, ser� investido automaticamente no cargo o membro do Minist�rio P�blico mais votado da lista.

Para�ba pode perder R$ 20 milh�es mensais com transfer�ncia de cargas da Petrobras do Porto de Cabedelo para Suape

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O deputado estadual Jo�o Gon�alves (PSD) alertou, na manh� desta quarta-feira, que a cidade de Cabedelo pode perder R$ 3 milh�es mensais e a Para�ba R$ 20 milh�es mensais com a decis�o da Petrobras de transferir para Suape, em Pernambuco, a cabotagem e tancagem de combust�veis do Porto de Cabedelo. Gon�alves prev� ainda desabastecimento e desemprego com a medida, al�m do aumento de pre�o dos combust�veis.

Gon�alves esteve, junto com o deputado federal Hugo Mota (PMDB), o prefeito de Cabedelo, Leto Viana e cinco vereadores, na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, onde discutiu com a dire��o da empresa alternativas para a portaria baixada recentemente. Segundo o deputado, � preciso suspender os efeitos dessa portaria para se buscar outros meios de evitar o preju�zo � Para�ba. “Para se ter ideia, seria necess�rio 200 caminh�es com combust�vel de Suape para a Para�ba. Somente assim o abastecimento no Estado seria mantido. Outros Estados como Rio Grande do Norte e Alagoas tamb�m seriam prejudicados”, sustentou o parlamentar paraibano.

Segundo Gon�alves, o assunto deve constar da pauta de reivindica��es que o governador Ricardo Coutinho (PSB) discutir� com a presidente Dilma Roussef. “S� assim poderemos reverter esse quadro. Acho que a Para�ba n�o pode nem deve servir de laborat�rio ou cobaia nesse processo”, protestou.