O senador C�ssio Cunha Lima (PSDB) afirmou, nesta segunda-feira, que a maior obra de seu primeiro governo foi equilibrar as finan�as p�blicas que encontrou em situa��o ca�tica, onde o Estado n�o tinha sequer condi��es de contrair empr�stimos devido � falta de capacidade de endividamento. Segundo ele, pelo menos 14% das receitas estaduais eram consumidas com o pagamento da d�vida p�blica, percentual que teria ca�do pela 7% quando o tucano deixou o Governo do Estado.
“As dificuldades eram muitas. N�o t�nhamos recursos para investimentos porque o comprometimento das receitas com a d�vida era muito alto. Por isso, acho que nossa maior obra foi o equil�brio fiscal do Estado”, sustentou Cunha Lima, durante entrevista ao Sistema Arapuan de Comunica��o.
Al�m de acusar Ricardo Coutinho de se “aproveitar” de projetos de sua gest�o, C�ssio disse que o atual governador, seu ex-aliado, “quebrou o Estado” e, mesmo assim, “continua fazendo empr�stimos comprometendo as receitas estaduais”. “A Para�ba est� quebrada e, mesmo assim, Ricardo continua a fazer empr�stimos. S� este, de R$ 700 milh�es, equivale a todos os empr�stimos que fizemos. E a Para�ba vai pagar por isso”, advertiu, citando ainda planos de cargos e demais melhorias que propiciou ao funcionalismo. “Sempre dialoguei com os servidores. At� memo nas fases mais dif�ceis, como durante as greves”, completou.
O l�der do governo, Herv�zio Bezerra (PSB), disse que o ex-governador C�ssio Cunha Lima est� com crise de amn�sia porque n�o lembra que foi durante sua gest�o que o funcionalismo p�blico foi obrigado a contrair empr�stimo para receber sal�rios. “� muita cara de pau do senador dizer que valorizou o funcionalismo, quando obrigou os servidores a pedir empr�stimo para receber seus pr�prios sal�rios. Depois, o Governo do Estado s� vai contrair empr�stimo porque tem suas contas equilibradas, gra�as �s medidas adotadas pelo governador Ricardo Coutinho que conseguiu, este sim, equilibrar as contas estaduais. Quero crer que o resto � resultado de mais uma crise de amn�sia do senador C�ssio Cunha Lima”, disparou Bezerra.
A guerra continua.