Clique para conferir o relat�rio disponibilizado pela prefeitura de Campina Grande
A Prefeitura de Campina Grande divulgou, na manh� de hoje uma nota explicativa a respeito de uma multa aplicada ao prefeito Romero Rodrigues e uma imputa��o de d�bito de R$ 3,6 milh�es por desvios nos recursos do Fundo de Desenvolvimento do Ensino B�sico (Fundeb) pelo Tribunal de Contas do Estado da Para�ba (TCE-PB). A nota, segundo a gest�o municipal, deixa evidente um fato: o desvio de fato ocorreu, mas a irregularidade foi cometida no governo anterior, do ex-prefeito Veneziano Vital do R�go.
Segundo explica a nota, o desvio do dinheiro do Fundeb para pagamento geral da folha de pessoal chegou a ser denunciado pelo ex-tesoureiro da Prefeitura Rennan Trajano, confirmado pelo ex-secret�rio de Educa��o Fl�vio Romero e constatado pelo pr�prio tribunal, ap�s receber relat�rio enviado pela Controladoria do Munic�pio.
O fato surpreendente, chama a aten��o a Nota Oficial da Prefeitura de Campina Grande, � que o ex-gestor sequer tenha recebido qualquer tipo de penalidade, ao mesmo tempo em que o atual prefeito foi multado pelo TCE e teve imputado uma multa milion�ria para ser quitado com recursos do contribuinte campinense. A Prefeitura est� recorrendo da decis�o na Justi�a.
Segue a nota, na �ntegra:
N O T A
Para que se restabele�a a verdade e a popula��o de Campina Grande tenha efetivamente um esclarecimento que n�o deixe d�vidas sobre a postura de respeito e zelo ao dinheiro p�blico, a Prefeitura de Campina Grande vem a p�blico prestar as seguintes informa��es relevantes sobre a not�cia de que o prefeito Romero Rodrigues foi multado em R$ 3 mil e sua gest�o teve imputado d�bito de R$ 3 milh�es foi pelo Tribunal de Contas do Estado da Para�ba (TCE-PB), por conta de irregularidades na aplica��o dos recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educa��o B�sica (Fundeb):
1�) As irregularidades na aplica��o do dinheiro do Fundeb efetivamente ocorreram na gest�o do ex-prefeito Veneziano Vital do R�go e foram denunciadas pelo ex-tesoureiro anterior, Rennan Trajano, durante depoimento na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI), da C�mara de Vereadores de Campina Grande, em 2015.
2�) Ap�s a den�ncia, amplamente divulgada pela m�dia paraibana, o pr�prio ex-secret�rio de Educa��o do Munic�pio na gest�o anterior, Professor Fl�vio Romero, admitiu terem ocorrido as irregularidades, mesmo que pessoalmente ele tenha se levantado contra a decis�o superior de desviar os recursos do Fundeb para despesas outras alheias ao objetivo do Fundo, como foi o caso do pagamento da folha de pessoal.
3�) Diante do esc�ndalo noticiado, a Procuradoria Geral do Munic�pio (PGM) formalmente fez comunica��o ao TCE, atrav�s do consubstanciado relat�rio n� 20, da Controladoria Municipal, informando e detalhando a gravidade dos atos administrativos da gest�o anterior e pedindo profunda investiga��o sobre o fato. A corte de Contas acatou o pedido e abriu procedimento de apura��o rida den�ncia e constatou, efetivamente, sua proced�ncia.
4�) Ao final da investiga��o, uma surpreendente decis�o do TCE-PB transformou a gest�o que denunciou o fato e pediu rigorosa apura��o dos fatos em r�, sendo imputado ao atual prefeito uma multa de R$ 3 mil e obrigando � atual gest�o a devolver, de forma parcelada, os R$ 3,6 milh�es desviados na administra��o anterior. Registre-se: quem praticou o ato lesivo n�o sofreu qualquer tipo de pena administrativa, enquanto que o gestor que denunciou o fato foi penalizado e o dinheiro do contribuinte campinense servir� para sanar uma grave irregularidade levada a efeito no governo do ent�o prefeito Veneziano Vital do R�go.
5�) Acreditando firmemente que os recursos parcos da receita municipal devem ser aplicados, de forma �tica e transparente, na melhoria de setores essenciais como a pr�pria Educa��o, a atual gest�o da Prefeitura de Campina Grande recorreu � Justi�a para evitar esse pagamento milion�rio referente ao d�bito imputado. Por fim, a PGM acredita que alcan�ar� �xito na demanda, levando-se em conta que a grave crise financeira que assola os munic�pios brasileiros n�o deixa margem para fazer frente a d�bitos dessa natureza, que t�m na origem a m� gest�o dos recursos p�blicos.
Com ParlamentoPB