Afinal de contas, PSB e PMDB serão aliados ou adversários nas eleições municipais de outubro?

RC e Zé

PSB e PMDB, na Paraíba, vivem como gato e cachorro. Brigam, mas não se largam. Os dois partidos selaram união em 2014, quando reelegeram o governador Ricardo Coutinho. Agora, prestes a disputarem as eleições municipais, se comportam como marido e mulher que que convivem sob o mesmo teto, mas dormem em camas separadas. Afinal de contas, PSB e PMDB serão aliados ou adversários nas eleições de outubro?

A pergunta acima nem os próprios integrantes dos dois partidos sabem responder. Aliás, a resposta só deve aparecer durante a campanha eleitoral. O PSB esperava contar com o PMDB em seu palanque. Chegou a fazer proposta nesse sentido: indicaria o vice do ex-prefeito Veneziano Vital do Rego em Campina Grande e os peemedebistas indicariam o vice de João Azevedo em João Pessoa. No restante do Estado, tudo seria mais fácil porque o candidato em melhores condições eleitorais, de acordo com as pesquisas, encabeçaria a chapa majoritária onde fosse possível a aliança.

A proposta foi recusada e o PMDB manteve a candidatura do deputado federal Manoel Júnior, na Capital. O PSB deu o troco lançando Adriano Galdino em Campina. O atual presidente da Assembleia Legislativa, na pior das hipóteses, deve receber muitos votos que poderiam ser direcionados à Vené. E por ser um nome novo, na disputa majoritária, pode até surpreender nas urnas. Enfim, o jogo foi in iniciado e a sorte lançada.

Um detalhe importante: nas duas cidades, pode haver segundo turno. PSB e PMDB acenam com possibilidade de apoio recíproco, nesse caso. Mas, tudo depende do que for dito em palanque, durante a campanha. O risco dos aliados se tornarem adversários é grande, mas ainda tem gente apostando no contrário.

É esperar para ver.

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