Para fechar tal operação, o ministro contaria com um trunfo na manga: a presidente Dilma Roussef, que não para de tratá-lo como “queridinho” do seu ministério. Uma fonte ligada ao PP revelou que a estratégia para viabilizar a terceira via, sob o comando de Aguinaldo, seria manter sigilo sobre nomes até o ano que vem. Como muitos dizem que o segredo é alma do negócio, esse silêncio pouparia o futuro candidato de eventuais desgastes político-eleitorais.
A chapa de Aguinaldo teria um petista na vaga de senador e a vice ocupada por um nome do PSC. A escolha caberia aos dois partidos. A operação, além de dar à Dilma mais um palanque na Paraíba, tiraria a presidente do fogo cruzado envolvendo o PMDB, do ex-governador José Maranhão e do senador Vital do Rego Filho, e o PSB do governador Ricardo Coutinho. Dilma poderia, novamente, alegar que não subiria em nenhum dos palanques para não prejudicar a relação com os aliados. Isso se, até lá, PSDB e PMDB se mantieverem como aliados do PT.