Águas do São Francisco chegam à Monteiro e renovam esperança dos paraibanos atingidos pela seca

https://youtu.be/3c5QNglmvCM

“São as águas de março fechando o verão. É promessa de vida em nosso coração”. Raimundo Fagner.

O trecho acima, da música “Canteiros”, gravada pelo poeta e cantor cearense Raimundo Fagner, retrata bem a situação que vivem hoje os milhares de pernambucanos e paraibanos beneficiados com a chegada das águas do Rio São Francisco.

A Transposição desaguou em Monteiro, no Cariri da Paraíba, depois de banhar o semi-árido de Pernambuco. Oficialmente, o eixo leste deverá ser inaugurado amanhã pelo presidente Michel Temer e o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, mas os paraibanos comemoram a conclusão da obra desde a semana passada.

Uma obra reivindicada, planejada e executada à várias bocas e mãos. De Fernando Henrique Cardoso à Michel Temer, passando por Lula, seu principal executor. De Marcondes Gadelha, a Cássio Cunha Lima, não esquecendo o senador José Maranhão e o governador Ricardo Coutinho.

Não interessa aos paraibanos quem foi o primeiro nem o último. E sim que a obra foi concluída e vai ajudar a matar a sede e a fome, através dos projetos de irrigação, dos que mais precisam.

Que o diga a população de Campina Grande, ora enfrentando um racionamento cuja oferta de água ocorre apenas durante dois dias por semana. Quando as águas do Velho Chico forem despejadas no Açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão, a realidade dos campinenses será outra. Mesma situação dos sertanejos que aguardam a conclusão do canal de Piancó, que vai desaguar em Coremas/Mãe D’água.

E para os que insistem em cobrar a paternidade da obra, contestando os que hoje a defendem, o discurso do então senador Ronaldo Cunha Lima, no vídeo abaixo, reforça as evidências de que a reivindicação é mais antiga do que supõe a nossa vã filosofia.

https://youtu.be/Kl4EKWAAEFI

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