�As elei��es de 2016 podem ser a �ltima chance para o PT se renovar. Como � poss�vel permitir alian�as com partidos golpistas, ainda mais com o golpe em curso, sejam em alian�as proporcionais para vereadores ou majorit�rias para prefeitos? Temos a obriga��o de rejeitar os acordos e negocia��es da velha pol�tica tradicional. N�o h� outra sa�da, devemos voltar a fazer campanhas militantes e ideol�gicas, caso contr�rio seremos apenas mais um legenda eleitoral�, afirmou nesta quinta-feira, 28, o deputado estadual An�sio Maia (PT).
O deputado analisou que na Para�ba o partido inchou ao inv�s de crescer, e muitos diret�rios municipais funcionam apenas em per�odo eleitoral. �Existem honrosas exce��es, mas, se metade dos diret�rios municipais fosse fechada hoje n�s nem sentiremos falta, nem mesmo eleitoralmente. Conhecemos diversos casos de diret�rios petistas que votam em deputados estaduais e federais de outros partidos e n�o constroem o PT. Agora, vejam como estes diret�rios votam nas elei��es internas do partido�.
Para An�sio Maia �a pol�tica hegem�nica dentro do PT n�o sabe fazer outra coisa que n�o seja concilia��o�: �Ou n�s voltamos a ser um partido combativo, ou ser� nosso fim. Claro que n�s teremos �nus, mas agora � prefer�vel perder quantidade, se for o caso, para ganhar em qualidade. O campo majorit�rio do PT est� se comportando como os amigos de Quincas Berro D��gua em seu funeral�.
�A elei��o da presid�ncia da C�mara � emblem�tica, pois embora o partido n�o tenha indicado voto em Rodrigo Maia (DEM-RJ) para derrotar o candidato de Eduardo Cunha, � ineg�vel que um setor defendeu esta op��o, como se houvesse um golpista menos golpista que outro e toda a milit�ncia paga a conta por isto�, concluiu.
Com Assessoria