Cássio é contra regime de urgência para votação da reforma trabalhista no Senado e “peita” Renan: “Ele pode muito, mas não pode tudo”

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Presidente em exercício do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB) avisou nesta terça-feira que o projeto de reforma trabalhista, aprovado pela Câmara dos Deputados, não será apreciado em regime de urgência urgentíssima, como quer o presidente Michel Temer (PMDB). Segundo ele, a proposta deve ser apreciada nas comissões de Assuntos Sociais e de Assuntos Econômicos, antes de seguir para plenário, num prazo máximo de trinta dias.

Cássio disse que o projeto não terá sua constitucionalidade analisada, já que passou pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, onde recebeu sinal verde para tramitar. “Até porque, diferente do Senado, na Câmara há o critério da obrigatoriedade de passar pela CCJ”, lembrou.

O senador paraibano não demonstrou preocupação com a reação do todo-poderoso Renan Calheiros, ex-presidente do Senado e atual presidente da CCJ. Cássio aproveitou para mandar um recado ao colega alagoano: “É importante a presença do senador Renan Calheiros, mas não vejo necessidade do projeto (de reforma) passar pela CCJ do Senado, já tendo sido analisada sua constitucionalidade na Câmara. Ele (Renan) pode muito, mas não pode tudo”, sustentou.

Aliás, hoje, Renan pode pouco em relação ao poder que já teve.

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