Cássio já deixou claro que sua aliança com Ricardo não é movida a cargos no governo. Portanto…

Todas as vezes que é abordado sobre insatisfações de aliados com Ricardo Coutinho (PSB), o senador Cássio Cunha Lima tem dito que não interfere nas decisões do governador. Muito menos quando essas decisões tratam de cargos na estrutura do governo.

Aliás, Cássio já deixou bem claro que sua aliança com Ricardo não é movida por cargos. Se assim fosse, teria aceitado de cara – e agradecido, claro – indicar o substituto de Zenóbio Toscano na presidência da PBgás, vaga desde que o ex-deputado tucano assumiu a Prefeitura de Guarabira.

Portanto, é pouco provável que o senador ceda aos apelos emocionantes e emocionados da oposição para tomar satisfação, junto ao governador, pela exoneração de Moacir Rodrigues da direção da Aesa e Marcus Túlio de um cargo comissionado na Cagepa.

Até porque, o irmão do prefeito Romero Rodrigues (PSDB) é cotado para assumir a Secretaria Estadual de Interiorização, caso Carlos Antonio de Oliveira não possa permanecer no cargo. Além disso, Moacir e Marcus Túlio não têm tanta afinidade assim com Cássio. No segundo caso, por exemplo, a ligação do servidor da Cagepa é bem maior com o vereador Bruno Farias (PPS), de quem é sogro. Bruno, para quem não lembra, faz oposição ao governo Ricardo Coutinho, detalhe que talvez tenha atrapalhado sua estadia no cargo.

Resumindo: o conceito de aliança política de Cássio e o grau da relação do senador com os dois servidores exonerados estão longe de apontar para um rompimento com o governador.

A oposição terá que buscar outro motivo.

Aliança entre Cássio e Ricardo continua firme (foto da internet)

Aliança entre Cássio e Ricardo continua firme (foto da internet)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O blog não se responsabiliza pelo conteúdo exposto neste espaço. O material é de inteira responsabilidade do seu autor