Com gestão mergulhada na incompetência, Romero agora corre atrás de Dilma e renega Cássio Cunha Lima

Imagem da Internet

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Talvez por ser a segunda maior cidade do Estado, Campina Grande sempre – ou quase sempre – experimentou crescimento econômico e social em suas gestões. No que pese os escândalos da gestão de Veneziano Vital, que lhe valeram uma enxurrada de processos judiciais, o prefeito peemedebista não passou em branco e inaugurou obras importantes. O mesmo aconteceu durante o “desastre” comandado por Cozete Barbosa. Só para citar as mais recentes.

A gestão de Romero Rodrigues parece estar na contramão da história. Não só administrativa, mas também politicamente. No primeiro caso, não se vê uma única obra estruturante, de grande peso, na atualidade em Campina. O que se nota são queixas do funcionalismo e dos credores em busca de receber pelos serviços que prestaram. No âmbito politico, o prefeito esquece os aliados de primeira hora e tenta se unir aos adversários como se fossem “tábua de salvação”.

A incompetência administrativa fez Romero Rodrigues assumir publicamente o desejo de “aderir” ao governo da presidente Dilma Roussef. Não pelos “lindos olhos” da petista, mas pelos cofres do Planalto. Romero espera atrair recursos federais para obras que, até agora, não passaram de promessas de campanha. Nem que para isso tenha que trair sua história política.

Ao sinalizar pela troca do PSDB pelo PSD, seguindo os passos do deputado Rômulo Gouveia, Romero renega o senador Cássio Cunha Lima, que o colocou na política e foi instrumento decisivo em sua eleição. Cássio é hoje líder do PSDB no Senado e umas das principais lideranças do partido. Campina Grande é vista como único reduto “inviolável” dos tucanos na Paraíba e até no Nordeste. Imagina o que significa, para o senador, ver seu primo e ainda aliado, guinar para o barco de sua principal adversária, a quem faz oposição ferrenha?

Mas Romero é Romero. Sempre dependeu de Cássio e agora, ao que parece, depende de Dilma para fazer alguma coisa por Campina. É também daqueles políticos que não sabem viver sem “as tetas” do governo. Não importa se para isso tenham que passar por cima da família, dos aliados e de sua história.

Resta saber como reagirão os campinenses.

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