Deputados aprovam cronograma de repasses dos subsídios do Ministério Público

Ricardo Marcelo presidiu os trabalhos em plenário (Imagem da Internet)

Ricardo Marcelo presidiu os trabalhos em plenário (Imagem da Internet)

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou projeto de Lei  ordinária (PLO), de autoria do Ministério Público do Estado da Paraíba  (MPPB), que regulamenta a diferença entre os subsídios destinados aos  membros do órgão e estabelece o cronograma para o repasse do benefício.

Ainda durante a sessão ordinária desta terça-feira (26), também foram  aprovadas outras 20 matérias, sendo um projeto de Lei Complementar,  cinco PLOs, 13 requerimentos e dois recursos. O PLO 1.759/2013 regulamenta o artigo 148 da Lei Complementar 97/2010,  que estabelece a diferença entre os subsídios dos membros do MPPB.

O  projeto é assinado pelo procurador Geral de Justiça do Estado, Bertrand  de Araújo Asfora. De acordo com o texto da matéria, os valores mensais  ficam escalonados em ordem decrescente a partir do valor repassado ao  Procurador de Justiça, com diferença de 5% entre uma entrância e outra.
Ainda segundo o projeto, a implantação da diferença percentual  estabelecida será gradual, sendo que na primeira etapa, implantada a  partir do dia primeiro deste mês, dispõe a diferença reduzida para 9%. A  segunda etapa consta da redução para 7% e será implantada a partir de  primeiro de junho de 2014, enquanto que a terceira e última etapa  entrará em vigor a partir de primeiro de janeiro de 2015 e será reduzida  para 5%.

Os deputados também aprovaram os pareceres das comissões permanentes da  ALPB, referente ao Projeto de Lei Complementar 38/2013, também de  autoria do Ministério Público do Estado da Paraíba. A matéria modifica a  redação do Artigo 207 do dispositivo da Lei Orgânica Estadual do MPPB,  que determina que “a portaria de instauração de processo administrativo  disciplinar conterá a qualificação do acusado, a exposição  circunstanciada dos fatos imputados e a previsão legal sancionadora que,  em tese, devendo ser publicada por extrato no órgão oficial”.

Outros projetos aprovados

Na sequência, os deputados aprovaram o projeto de Lei Ordinária  1.618/2013, da deputada licenciada Daniella Ribeiro (PP), que determina o  fornecimento de declaração por escrito, ao usuário do Sistema Único de  Saúde (SUS), que não tiver medicamento à disposição nas unidades de  saúde do Estado. O líder da bancada de governo, Hervázio Bezerra (PSB), afirmou que a  aprovação da matéria irá causar problemas nas diversas instituições de  saúde do Estado.

“O Sistema Único de Saúde é um só e a atenção básica é  feita pelos municípios, portanto, o projeto precisa ser abrangente. E  quem será o responsável? Quem irá assinar na ausência do farmacêutico?  Eu vejo boa intenção, mas ele é extremamente complicado para se colocar  em prática”, argumentou.   O deputado Bado Venâncio (PEN) chegou a propor emenda ao projeto, mas  retirou em seguida e contra-argumentou o líder do governo.

“A intenção  da deputada é que a pessoa que se sinta prejudicada tenha um documento  que comprove a falta do medicamento, para que ela possa recorrer ao  Ministério Público ou outro órgão, a fim de lhe garantir o direito a  receber o produto necessário a sua saúde”, comentou.

Também foi aprovado o PLO 1.626/2013, do deputado Caio Roberto (PR),  que determina a realização de consulta popular através de plebiscito nos  casos de concessão de serviços públicos à iniciativa privada. Já o  1.661/2013, de autoria do deputado licenciado Aníbal Marcolino (PEN),  proíbe a contratação direta, por meio de licitação, de empresas  pertencentes a parentes dos agentes públicos e políticos.

Com ALPB

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