Gervasio rejeita cargos e decide ficar fora da executiva do PMDB

Ainda não foi dessa vez que o PMDB selou a tão sonhada pacificação. O deputado Gervasio Maia permenece irredutível na decisão de não participar da chapa única encabeçada pelo ex-governador José Maranhão, que deverá ser homologada em convenção estadual prevista para o próximo dia 16 (domingo).

O deputado federal Manoel Júnior abriu mão da segunda vice-presidência e Maranhão chegou a oferecer a presidência do diretório de João Pessoa. Mas, Gervasio manteve o que vem dizendo desde o início do prócesso. “Não se trata de cargos. Se não me quiseram antes na executiva, por que então lembraram de mim agora?”, questionou o deputado, em tom irônico.

Na visão de Gervasio, aceitar a 2ª vice-presidência ou a secretaria geral seria admitir o contrário, ou seja, que seu objetivo seria apenas ocupar espaços na executiva. “Jamais pensaria em tirar da chapa um deputado federal ou o nosso candidato a governador. O que defendo é igualdade de representação dos dois grupos na chapa. E isso não ocorre”, reclamou o parlamentar, referindo-se aos cargos ocupados na chapa por Manoel Júnior e Veneziano Vital do Rego.

Alegando coerência, Gervasio Maia encerrou a conversa assegurando que não recua em seu posicionamento. Portanto, o PMDB terá que eleger a futura executiva estadual sem a sua participação. O deputado não perdoa Maranhão por ter apresentado uma “chapa pronta”, na reunião que definiu a composição da futura executiva. E, embora não tenha dito, gostou menos ainda de Wilson Santiago ter “tocado fogo no circo”, lançando-se candidato contra o ex-governador, e depois recuado em troca de cargo na executiva.

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