Nabor volta a ignorar candidatura do PMDB, rasga elogios a Ricardo e aumenta suspeita de adesão ao socialista

Ricardo, Lucélio e Nabor juntos e misturados (Imagem de assessoria)

Ricardo, Lucélio e Nabor juntos e misturados (Imagem de assessoria)

A família Motta não tem demonstrado muito interesse no candidato do PMDB, seu partido, ao Governo do Estado. Desde que Veneziano era pré-candidato que a prefeita Francisca Motta, o ex-genro Nabor Wanderley e neto deputado federal Hugo Motta “flertam” com lideranças de outros partidos. Após Vital assumir a candidatura, parece que a coisa desandou de vez.

Ontem, Nabor Wanderley rasgou elogios ao governador Ricardo Coutinho, candidato à reeleição pelo PSB, durante atividade de campanha na cidade de Santa Terezinha, próxima a Patos. Candidato a deputado estadual, Nabor tem apoio do prefeito Arimatéia Camboim (PRB) e participou ao lado dele e do governador da largada da “Caravana do Trabalho”, que percorreu vários municípios da região.

“Ricardo é um governador que tem procurado trabalhar para resolver os problemas da Paraíba”, disse Nabor, durante o evento.

Ter aliados entre os adversários não é coisa do outro mundo. Muito menos na Paraíba, onde candidatos e partidos transformaram as alianças numa verdadeira “salada de frutas”. Mas, daí a elogiar o adversário e esquecer o candidato do seu próprio partido é uma diferença grande. E foi isso que fez o ex-prefeito peemedebista.

O palanque da “Caravana do Trabalho” em Santa Terezinha contou também com a presença de Lucélio cartaxo (PT), candidato a senador na chapa de Ricardo Coutinho e adversário direto do ex-governador José Maranhão, que disputa a vaga pelo PMDB de Nabor Wanderley.

Aliás, na época em que Maranhão era governador Nabor comandava a Prefeitura de Patos e sua ex-sogra, Francisca Motta, hoje prefeita, era deputada estadual e fez várias “dobradinhas” com Vital, então candidato a deputado federal. Nabor e Francisca integravam o grupo de “maior prestígio” no Governo do Estado, merecendo atenção especial e benefícios em excesso concedidos por Maranhão.

O problema é que Maranhão não é mais governador, ao contrário de Ricardo Coutinho. A vida é mesmo assim. A política, pior ainda. Rei posto, Rei morto.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O blog não se responsabiliza pelo conteúdo exposto neste espaço. O material é de inteira responsabilidade do seu autor