Imagem da Internet
O padre Luiz Couto, deputado federal pelo PT da Paraíba, notabilizou-se pela luta contra a criminalidade, especialmente as ações das famosas milícias compostas por policiais militares, e a corrupção no serviço público. Mas, também foi um dos principais defensores do Governo Federal, desde o primeiro mandato do ex-presidente Lula. No primeiro governo de Dilma, Couto chegou a enfrentar situações de desconforto eleitoral para mostrar fidelidade ao “estilo petista de governar”.
Não se sabe porque, mas após os escândalos denunciados no segundo governo da ex-guerrilheira, Couto simplesmente sumiu. Não aparece para falar sequer sobre a política paraibana. O deputado é aliado do governador Ricardo Coutinho (PSB), por quem brigou até com seu próprio partido. Dizem que Couto tem priorizado a atividade sacerdotal e recorrido a uma “meditação profunda” para avaliar as últimas ações dos “companheiros”.
É uma situação difícil para o padre e para o político. O político, que fez juramento de defender o interesse público, não poderia jamais concordar com qualquer tipo de maracutaia, roubo, corrupção ou outro crime registrados na gestão Dilma II. O padre, por sua formação religiosa, muito menos.
O jeito é recorrer ao silêncio.