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Como ocorreu em 2014, o PMDB “rachou” novamente. Aliás, de lá para cá não se uniu mais. De um lado, o grupo aliado do governador Ricardo Coutinho (PSB). Do outro, adversários do socialista. No meio de tudo, o senador e presidente do partido, José Maranhão, a quem caberá a missão de “juntar os cacos” após as eleições municipais do ano que vem.
Os deputados Gervasio Maia (estadual) e Manoel Júnior (federal) deram hoje um “aperitivo” da situação em que o PMDB se encontra na Paraíba. Troca de farpas e acusações pessoais ocuparam o noticiário, após os dois serem entrevistados na Rádio Arapuan, do nosso João Gregório. Tudo por causa do diretório de João Pessoa, presidido por Júnior e pretendido por Gervasio, que acusa o colega de descumprir acordo de rotatividade no comando da legenda.
Gervasio alega que, pelo acordo, deveria assumir agora o diretório, já que Manoel Júnior ocupou o posto nesses dois últimos anos. Manoel, por sua vez, sustenta que não existe acordo, mas a rotatividade será cumprida para dar vez aos demais colegas e não necessariamente a Maia. Regado a ofensas pessoais, o debate entre os dois leva a crer que haverá disputa pelos votos dos convencionais na escolha do futuro presidente do diretório que será responsável pela decisão sobre lançamento de candidatura própria ou aliança e apoio a um nome de outro partido.
Como Gervasio é aliado do governador, Manoel quer “bater chapa”. Os dois almejam encabeçar a chapa do PMDB na disputa pela Prefeitura de João Pessoa.
Juiz dessa disputa, para o lado que pender Maranhão garantirá a vitória. Até agora, o senador tem defendido a tese de Manel Júnior. Mas, como a decisão só deve sair mês que vem…