Direção do PPS confirma rompimento e avisa que vai cobrar compromissos assumidos por Luciano Cartaxo

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Em nota assinada pelo presidente Bruno Farias e pelos vereadores Marco Antonio Queioroga e Djanilson da Fonseca, também dirigentes, o PPS confirmou agora a pouco o rompimento com Luciano Cartaxo e avisando que vai cobrar, na Câmara Municipal, os compromissos assumidos pelo então candidato em campanha do PT com o partido e com a população pessoense.

No documento, o PPS também afirma que não é “adesista” e nem caiu “de paraquedas” na gestão municipal, sendo um aliado de primeira hora que merecia um tratamento diferente do que recebeu do atual prefeito. Abaixo, a nota na íntegra:

DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PARTIDO POPULAR SOCIALISTA/JP

NOTA

Diante do ato de demissão do secretário de Infra-estrutura Ronaldo Guerra, único secretário titular indicado pelo PPS para compor a gestão na Prefeitura de João Pessoa, sem justificativa ou qualquer comunicado ao nosso partido pelo senhor prefeito Luciano Cartaxo, o Diretório Municipal, reunido no dia 25 de março, data que marca os 92 anos de aniversário do PPS, na sede da UGT, vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:

1- O PPS foi um aliado de primeira hora. Não somos adesistas, nem caímos de pára-quedas na gestão. Fizemos uma aliança programática, baseada em diversas propostas e abraçamos a candidatura quando ela ainda patinava com apenas 6 por cento em todas as pesquisas. A força dessa aliança, liderada pelo PT e outras legendas, também teve o apoio decisivo do nosso eterno prefeito Luciano Agra. Vencemos todas as adversidades e recebemos o apoio popular que nos conduziu até o comando do Executivo pessoense.

2- Temos a exata compreensão de que no regime presidencialista é o chefe do Executivo que toma as decisões, que nomeia e demite, mas que também exerce o poder com a colaboração das forças aliadas e com o corpo técnico escolhido pelo administrador.

3- O PPS fez indicação para contribuir com a gestão. E o companheiro Ronaldo Guerra fez um grande trabalho, reconhecido pela própria comunidade como um dos auxiliares mais dinâmicos da PMJP. A marca de seu trabalho, juntamente com a equipe da Seinfra, está registrada nas principais ações nesses 15 meses da administração.

4- Com a demissão injustificável de Ronaldo Guerra, decidimos colocar à disposição do senhor Prefeito o outro cargo que indicamos, no caso o secretário adjunto da Transparência, o companheiro Ronald Lins. Esses foram os dois únicos cargos indicados pelo partido na PMJP.

5- Da mesma forma que deixamos o senhor Prefeito à vontade em relação ao PPS, também ficamos à vontade em relação à atual administração, reiterando a autonomia da bancada na Câmara Municipal, onde elegemos três vereadores.

6- Não vamos cobrar nenhum cargo do senhor Prefeito, até porque não faz parte da história do PPS qualquer tipo de barganha política. A única coisa que vamos continuar cobrando – e lembrando- de forma respeitosa, são os compromissos programáticos, a exemplo do Hospital da Mulher, da padronização das calçadas, do Centro de Inclusão para pessoas com deficiência, do bolsa atleta incluindo os paralímpicos, da biblioteca, o museu e o teatro municipais. E, por questão de justiça, queremos agradecer ao senhor prefeito a implantação do Passe Livre estudantil, mais uma proposta do PPS assumida durante a campanha eleitoral.

João Pessoa, 25 de março de 2014

Bruno Farias
Presidente

Marco Antônio Queiroga
1º Vice-presidente

Djanilson da Fonseca
2º Vice-presidente

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