Pré-candidato do PTB condena falta de apoio da gestão de Luciano Cartaxo às crianças vítimas de violência

Imagem (Divulgação)

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O pré-candidato a prefeito de João Pessoa pelo PTB, Wilson Filho, afirmou neste sábado (4) Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão, que a violência contra essa parcela da população ainda é grande na Capital e isso se agrava com a ausência do poder público. “O nosso plano de governo deu atenção especial a crianças e adolescentes vítimas de agressão. Vamos criar uma rede de cuidados para elas e também vamos fazer o acompanhamento dos agressores, para que eles não voltem a cometer essa prática”, destacou.

O “Relatório Diagnóstico das Ações de Enfrentamento às Violações Contra Crianças e Adolescentes” a partir de informações dos Conselhos Tutelares de João Pessoa aponta que crianças de até seis anos são 42% das vítimas de violência na cidade. Além de crianças de até seis anos, o perfil mais comum de registros de violência nos conselhos são meninas. Quase 58% das vítimas são do sexo feminino. No total, foram analisadas 17.162 denúncias, sendo o Conselho Tutelar da Região Sudeste o maior em volume de denúncias no período, com 5.154, seguido de Mangabeira com 4.901, Sul com 4.014, Norte 2.234 e 859 no Praia.

Entre as propostas do pré-candidato estão: estruturar os Conselhos Tutelares, buscando ampliar a atuação e integrar suas iniciativas às das Secretarias de Educação, Esportes e Desenvolvimento Social, bem como, dotá-los de moderna infraestrutura física, adquirir novos veículos e mobiliário, facilitando as ações desse órgão. “Os conselhos são fundamentais nesse enfrentamento contra a violência e na garantia de direitos, por isso, vamos dar uma atenção especial a essas estruturas”, comentou.

Também são pospostas de Wilson Filho promover uma integração da rede de atenção à criança e ao adolescente, visando combater as causas da violência praticadas contra elas; Desenvolver Campanhas Educativas sobre violência contra crianças e adolescentes. Atuar no município a partir do mapa geográfico de risco social, articulando as ações visando maior efetividade.

“Vamos oferecer apoio psicológico às crianças vítimas de violência e promover o acompanhamento do agressor, visando a não reincidência e atuar nas áreas onde elas estão expostas ao risco. Não adianta cuidar da criança, sem dedicar atenção ao agressor, pois ele voltará a agredir caso não seja acompanhado”, destacou.

Com Assessoria

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