Proposta de Raimundo Lira para unir PMDB e PSB emperra na candidatura de Adriano Galdino em Campina Grande

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O senador Raimundo Lira torce e trabalha arduamente para revitalizar a aliança PSB/PMDB celebrada em 2014. Tanto que propôs o PMDB apoiar a professora Cida Ramos, em João Pessoa, em troca dos votos do PSB em cidades como Guarabira, Patos e Campina Grande. Nas duas primeiras, até que seria possível. Em Guarabira, o PSB já mostrou que tem força, mas não ainda ao ponto de desbancar a polarização entre as famílias Toscano (PSDB) e Paulino (PMDB). Pode-se dizer, no máximo, que o partido do governador é “uma noiva” bastante cortejada pelos dois grupos que dominam a política em solo guarabirense.

Em Patos, a situação é parecida. O PSB se apresenta como um “bom parceiro” e pode até indicar um vice, embora lute para lançar candidato próprio a prefeito. O PMDB, da prefeita Chica Motta, tenta atrair os socialistas através do governador Ricardo Coutinho e admite até ceder a vice, já que Lenildo Morais rompeu a aliança com os peemedebistas e decidiu disputar a sucessão municipal pelo PT.

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Já em Campina Grande, entretanto, o quadro não é tão simples. Embora a polarização entre o prefeito Romero Rodrigues (PSDB) e o ex-prefeito Veneziano Vital do Rego (PMDB) ainda persista, o deputado Adriano Galdino, pré-candidato do PSB e do governador, “tomou gosto” pela campanha antes mesmo do seu início e, dificilmente, será convencido a se retirar do processo. Mesmo diante de uma boa causa como a manutenção da aliança com o PMDB.

O próprio Ricardo Coutinho tem reforçado o nome de Galdino alegando ser o parlamentar a melhor alternativa para Campina Grande. Sem citar nomes, Ricardo chegou a afirmar, em recente pronunciamento, que Galdino derrotará “a política ilusão” na Rainha da Borborema. Não se sabe se a “indireta” foi endereçada também ao “Cabeludo” ou apenas ao grupo Cunha Lima, que controla o comando político da cidade.

Se de um lado Galdino está “tão bem na fita”, do outro Veneziano nem cogita a hipótese de desistência. Pelo contrário, busca agora apoio do PP, da família Ribeiro, para consolidar seu projeto político. Sendo assim, não seria exagero avaliar como natimorta a proposta de Lira. A menos que Campina fique fora do acordo.

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