Ricardo se queixa de perseguição, diz que Agra e Aguinaldo participaram do Jampa Digital e sequer foram citados pela PF

O governador Ricardo Coutinho fez hoje um desabafo, durante seu programa radiofônico semanal. Disse que vem sendo perseguido pelo Sistema Paraíba de Televisão e que o resultado do inquérito da Polícia Federal sobre o Jampa Digital é direcionado para atingir seu governo e o nome do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, pré-candidato a presidente da República.

Coutinho afirmou que o ex-prefeito Luciano agra, que o sucedeu, e o atual ministro das Cidades Aguinaldo Ribeiro, então secretário de Ciência e Tecnologia da Prefeitura de João Pessoa, também participaram da implantação do programa que levaria internet grátis à capital paraibana, mas sequer foram citados no relatório da PF. “Respeito a Polícia Federal, mas discordo da forma como esse delegado conduziu o inquérito”, sustentou o governador.

A declaração de Ricardo, precedida de uma nota oficial da Secom no mesmo tom, gerou nota oficial da Associação Nacional da Polícia Federal em defesa do delegado Felipe Alcântara, responsável pelo inquérito do Jampa Digital. Na nota, a direção regional da entidade cita, entre outras coisas, que “as investigações realizadas nos autos do Inquérito Policial nº 95/2012 pautaram-se por rigorosos parâmetros de técnica investigativa, reunindo, ao final, indícios inequívocos de autoria e materialidade de crimes licitatórios, desvio de verba, corrupção e lavagem de dinheiro”. A ADPF disse ainda que estuda medidas judiciais contra os ataques desferidos à Polícia Federal, acusada de proteger veículos de comunicação.

Já a PF prometeu novidades no caso Jampa Digital ainda hoje.

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