O rompimento político entre o governador Ricardo Coutinho e o senador Cássio Cunha Lima não afetou apenas o futuro do PSB e do PSDB na Paraíba. Atingiu em cheio as pretensões de partidos de oposição. O PT, por exemplo, que antes batia o pé em defesa do chamado “Blocão”, agora já admite se unir ao PMDB no primeiro turno.
Ou seja, se a pré-candidatura do ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego impedia qualquer tipo de composição com os petistas, hoje a história é diferente. Que o diga o deputado Anísio Maia, um dos principais porta-vozes do PT. “Essa divisão fortalece as oposições que saem fortalecidas e devem se unir em torno de um único nome para disputar as eleições já no primeiro turno”, afirmou Maia.
A estratégia do PT, antes do rompimento, era escolher um nome dentro do “Blocão”. Nesse caso, o candidato sairia do PT, PP ou do PSC, partidos que formam a aliança. E o PT apostava na advogada Nadja Palitot como alternativa para convencer os aliados. Agora, o caminho terá que ser refeito.
Em nível nacional, já existe uma pressão dos dois partidos para que caminhem juntos na Paraíba no primeiro turno.