Tese de rompimento parece sepultada; Dúvida agora é saber se Ricardo aceitará Cícero Lucena em sua chapa

Ricardo consolida aliança com Cássio, mas quer evitar Cícero (Foto da Internet)

Ricardo consolida aliança com Cássio, mas quer evitar Cícero (Foto da Internet)

A posse do experiente Franklin Araújo na presidência da PBGás, ocorrida na manhã de hoje, parece ter enterrado de vez a tese de rompimento entre o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB). Se, depois disso, a oposição continuar insistindo, corre o risco de “nadar e morrer na praia”.

É uma situação que nos remete a outro velho e conhecido adágio popular: “Errar é humano, insistir no erro é burrice”. Portanto, será muita burrice dos oposicionistas manterem, a partir desta data, o sonho de comprometimento da aliança entre PSB e PSDB, celebrada nas eleições de 2010.

Superada essa fase, a dúvida que resta agora é se Ricardo aceitará a última condição imposta por Cássio: ceder a vaga de senador para Cícero Lucena (PSDB) em troca de apoio à sua reeleição. Aliás, seria mais um apelo do que uma condição. O próprio Cícero já admitiu publicamente a possibilidade de composição.

Mas, ao ser abordado em relação ao assunto, durante a solenidade de posse, o governador “saiu de fininho”, alegando que caberia ao tucano responder sobre o possível apoio ao seu projeto de reeleição. Sobre a vaga em sua chapa, Ricardo disse que não é hora para tratar das eleições de 2014. Ou seja, pelo menos agora não quer nem ouvir falar em dividir palanque com o senador, que ainda responde a processos da “Confraria”. É como se o governador estivesse com medo de “manchar” a chapa majoritária da coligação, dando de mão beijada o discurso de campanha que a oposição tanto procura.

Se Cássio quiser facilitar a indicação de nomes para as duas vagas (vice e senador), terá que buscar outra alternativa. A mais cotada, até o presente, é deslocar Rômulo Gouveia para disputar o Senado e Ronaldinho Cunha Lima para a vice. Seria o sonho de consumo do “Gordinho”, mas pode se transformar num pasadelo para Cássio. Se for eleito, Ronaldo não poderá assumir o Governo do Estado nenhuma vez. Dizem os experts no assunto (juristas) que isso tornaria o irmão inelegível para disputar a sucessão de 2018.

 

 

 

 

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