A crise no PMDB é fato público e notório. O pior para o partido, entretanto, é a propagação dessa situação pelos próprios filiados. E em tom de queixas. Todo dia aparece uma lidxerança peemedebista retratando insatisfação com o rumo que a legenda vem tomando.
Na manhã de hoje, foi o deputado Trócolli Júnior quem, no plenário da Assembleia Legislativa, reclamou do desconforto de ver o maior partido do Estado em constante confronto interno.
Além da queixa, Trócolli traçou um futuro trágico para o PMDB, alertando a direção e suas lideranças quanto a uma possível debandada na direção de outros partidos.
Segundo o deputado, a causa maior da desunião seria a falta de atenção da cúpula em relação às reivindicações da base. Trócolli repetiu o que disse em outras ocasiões: deputados, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores não são ouvidos na hora das decisões, tomadas “de cima para baixo”.
Do jeito que vai, o PMDB caminha para 2014 como um trem carregado prestes a descarrilhar. Cabe ao maquinista – e somente a ele – encontrar uma maneira de brecar o veículo para evitar uma tragédia. No caso, uma tragédia eleitoral para o partido.